A prestação de contas de campanha é um procedimento que visa justamente saber se o político não cometeu crime para vencer uma eleição. Quando as contas são reprovadas apontam irregularidades, algumas, inclusive pode resultar até em cassação. Porém, para o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), isto é "normal e corriqueiro". Talvez para ele seja mesmo.
Emanuel ainda preferiu apontar o dedo mais uma vez para seu adversário político: o governador Mauro Mendes (DEM), que também teve contas reprovadas.
“Eu estou absolutamente tranquilo com isso, até porque minha campanha não tem caixa dois. Tudo o que eu gastei está ali esclarecido, claro, aberto e transparente. E se restou alguma dúvida que levou os técnicos da Justiça eleitoral e ao juiz a reprovarem as contas, vamos esclarecer essas dúvidas”, comentou Emanuel, em entrevista nesta semana.
Emanuel garantiu que não houve casos de omissão, conforme apontou o Ministério Público e a Justiça Eleitoral, e afirmou que vai esclarecer os apontados ao magistrado. Segundo ele, caso o recurso não seja provido, os advogados devem recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral.
“Não fizemos nada errado, está tudo documentado. Vamos fazer através de embargos e, se não conseguir, vamos recorrer ao TRE. É um fato normal, corriqueiro na Justiça Eleitoral. Acho até que a do governador foi reprovada na primeira instância, se não me engano”, complementou.
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