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Notícias / Política

10/02/2021 às 14:00

Botelho critica DEM nacional mas garante permanência de Mauro e Jayme no partido

Racha no DEM foi provocada com eleição na Câmara dos Deputados

Camilla Zeni

Botelho critica DEM nacional mas garante permanência de Mauro e Jayme no partido

Presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho

Foto: Maurício Barbant/ALMT

O deputado estadual Eduardo Botelho (DEM), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), garantiu que não vê o senador Jayme Campos e o governador Mauro Mendes deixando o Democratas, ainda que haja problemas no partido em âmbito nacional. Da mesma forma, também afirmou que ele mesmo não tem planos de deixar a sigla.

Para Botelho, o Democratas errou ao apoiar a candidatura de Arthur Lira (Progressistas), que era o candidato do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), para a Presidência da Câmara, seguindo, portanto, agenda governista.

Botelho destacou que o Democratas, por um longo período, fez parte da base governista e há pouco recuperou espaço mais isento, criticando a posição do partido em trocar apoio político por "favores".

"Não podemos voltar nisso, nessa estrutura partidária de tudo que é governo estarmos apoiando a troco de cargo. Então eu entendo que o que foi feito lá não foi bom para o partido", comentou o parlamentar.

Apesar disso, Botelho também não acredita que os fatores possam impactar a ponto de causar a debandada dos mato-grossenses do partido.

"Eu vou ficar no Democratas, não tenho essa ideia de ir embora, e não acredito nisso [saída de Mauro e Jayme]. Acredito que todos ficam no Democratas também", afirmou, em conversa com a imprensa nessa terça-feira (9).

A possibilidade de debandada de políticos do DEM surgiu após críticas do deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) em relação à presidência da Câmara dos Deputados, em Brasília. 

Na eleição da Câmara, Maia tentava levar a bancada do DEM a uma aliança com o candidato do MDB, deputado federal Baleia Rossi. No entanto, a maioria dos democratas preferiu apoiar Arthur Lira.

A falta de união levou o ex-presidente da Câmara ao ápice do descontentamento e levou Maia a tecer duras críticas ao partido, que, segundo ele, é considerado "partido da boquinha".

Maia também critica a posição do Democratas, que tem se posicionado sempre em favor do governo, se colocando em um campo de direita ou, até mesmo, extrema-direita. Por isso ele articula, há semanas, sua saída do partido. A especulação é de que alguns políticos o sigam para uma nova legenda.
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