O vereador Dilemário Alencar (Podemos) acredita que é questão de tempo para a base do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), perder força na Câmara Municipal. “Em janeiro de 2017, quando começou a primeira legislatura de Emanuel Pinheiro, geralmente você dá seis meses para ver como o prefeito eleito está desenvolvendo suas ações. E aqui vai ser a mesma coisa. É natural que nesses seis primeiros meses cada vereador observe os passos do gestor”, analisa o parlamentar, em entrevista ao Leiagora.
Dilemário é um dos poucos remanescentes da oposição a Emanuel da legislatura anterior. Com a reeleição do prefeito, alguns parlamentares que também se posicionavam contra o prefeito, migraram para a base, a exemplo de Lilo Pinheiro (PDT), Wilson Kero Kero (Podemos) e Sargento Joelson (SD).
Além de Dilemário, Diego Guimarães (Cidadania) também veio da legislatura anterior sem nenhuma intenção de facilitar a vida de Emanuel. A dupla ganha reforço de Michelly Alencar (DEM), tenente Paccola (Cidadania), Rodrigo de Sá (Cidadania), Sargento Vidal (Pros) e Edna Sampaio (PT).
Edna é um caso ainda em discussão. Ela mostra linha de atuação mais fácil de caminhar pela oposição, mas tem sido cortejada pela base. Ela rotula seu posicionamento, por hora, como independente.
O placar está com 18 vereadores de base e 7 de oposição. Caso Edna migre de vez para a situação, fica em 19 a 6.
Quanto a esses vereadores que migraram da oposição para a base, Dilemário alerta que “a população está observando o movimento de cada um”. Apesar disso, esclarece que não terá problema em votar favorável a projetos de Emanuel que julgue importantes à população. “Eu não faço oposição a Cuiabá, agora aos atos errados do prefeito e secretários, vou fazer oposição, sim. Vou cobrar, denunciar e fiscalizar”, afirma.
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