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Notícias / Agro e Economia

12/02/2021 às 07:06

MT gera mais de 21 mil empregos em 2020 e comércio lidera expansão

O superintendente da Fecomércio aponta ainda que os serviços essenciais e os ligados ao agronegócio contribuíram para estes números

Alline Marques

MT gera mais de 21 mil empregos em 2020 e comércio lidera expansão

Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

Em um ano em que as atividades econômicas sofreram com os efeitos da pandemia da covid-19, o desemprego se tornou assunto de preocupação. Só que Mato Grosso mostrou que é possível passar por uma crise com geração de emprego e renda. Os dados do novo Caged mostram que o estado registrou saldo de 21.970 postos de trabalho em 2020 e, apresentou saldo positivo de empregos em todos os setores, sendo o de comércio com mais expansão das vagas.

O superintendente da Fecomércio, Igor Cunha, explica o que fez com que Mato Grosso alcançasse resultado positivo na empregabilidade e aponta os serviços essenciais e o recorde na safra em 2020 como os principais responsáveis pelo crescimento do número de postos de trabalho.

Igor aponta ainda que Mato Grosso ficou em primeiro lugar na produção da safra de 2020 e contribuiu com 15% da arrecadação no agronegócio de todo o Brasil. A safrinha também alcançou números recordes, estimulando a geração de emprego em serviços ligados à agricultura. 

O superintendente lembra ainda que o ano de 2020 começou com um aceleramento da economia quando foi atingido pela pandemia e os meses de março, abril e maio podem ser considerados os piores, período em que as medidas de lockdown foram mais duras. E apesar da relevância da capital no comércio, o crescimento foi puxado pelas cidades ligadas ao agro e aponta ainda que Várzea Grande gerou 40% mais empregos que Cuiabá. 

Isto é reflexo das medidas mais amenas com relação ao funcionamento do comércio na cidade vizinha da capital durante o período em que o comércio ficou fechado em Cuiabá. Ainda de acordo com Igor, dos mais de 21 mil empregos gerados no estado, a capital contribuiu com apenas 5%, fazendo com que ocorresse uma distribuição no interior do estado. 

O superintendente pontuou ainda que os empregos gerados pelo comércio e serviços correspondem a 62% do total, sendo 45% no comércio e os outros 22% nos serviços devido ao aquecimento do agronegócio.

Já para 2021, apesar do atraso na vacinação e a pandemia ainda prejudicar alguns setores, Igor aposta em um ano bem produtivo com altos índices de crescimento. Para ele, este primeiro semestre espera-se que Mato Grosso cresça em torno de 6,6%, e outros 5% no segundo semestre, chegando num aumento em torno de 12% no setor de comércio, bens e serviços. 

“As expectativas são as melhores. Passamos por um período difícil, mas Mato Grosso é o último entrar na crise e o primeiro a sair dela, se mostrando cada vez mais viável para morar e gerar emprego e renda”, finalizou Igor. 
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