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Notícias / Política

16/02/2021 às 11:48

Polêmica sobre votação referente ao veto do PLC 36 acirra os ânimos na ALMT

Lúdio pretende protocolar o pedido de auditoria da votação, mas garante que não quer expor os colegas, apenas a recontagem

Camilla Zeni

Polêmica sobre votação referente ao veto do PLC 36 acirra os ânimos na ALMT

Foto: Giuseppe Feltrin / Leiagora

A polêmica em torno da análise do veto governamental ao Projeto de Lei Complementar n° 36/2020, que havia sido aprovado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) no fim de 2020, se acirrou com a sessão da manhã desta terça-feira (16).

Atendendo pedido do deputado Lúdio Cabral (PT), autor do projeto, diversos parlamentares usaram a tribuna para declarar o voto quanto a análise do veto. Ao todo, 12 deputados garantiram que optaram por derrubar o veto do governo e sancionar o PLC.

Se manifestaram contrários ao veto Lúdio Cabral, Paulo Araújo (PP), Silvio Favero (PSL), Delegado Claudinei (PSL), Ulysses Moraes (PSL), Carlos Avalone (PSDB), João Batista (Pros), Elizeu Nascimento (DC), Janaina Riva (MDB), Wilson Santos (PSDB) e Allan Kardec (PT). O deputado Thiago Silva (MDB) entrou em vídeoconferência, garantindo também ter votado pela derrubada do veto.

A deputada Janaina Riva, que presidia a sessão, também garantiu que votaram contra o veto os deputados Faissal Calil (PV) e Valdir Barranco (PT). Com os dois nomes, são 14 os favoráveis ao PLC.

Ocorre que, na sessão em que foi analisado o veto, no dia 10 de fevereiro, foram contabilizados 11 votos pela sua derrubada e 12 pela manutenção, levando o PLC ao arquivo.  Desde então, a inconsistência entre a declaração dos parlamentares e o painel de votação tem acirrado os ânimos na ALMT.

O líder do governo, deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), garante que não há inconsistência na votação e afirma que alguns colegas "faltaram com a verdade". Da mesma forma se manifestou Allan Kardec (PDT).

O democrata ainda 
alegou que todos votaram consciente, já que foi conversado uma a um e todos entenderam que o projeto resultaria numa briga jurídica. Ele alegou ainda que a base esperava, inclusive, 13 votos ao invés de 12. "Cada um tem a consciência na hora do voto, cada um pode mudar de opinião. Não existe fraude, existe boato de quem não sabe perder, de quem não sabe conquistar o voto", defendeu Dilmar. 

Na tribuna, Lúdio ponderou que vai aguardar a confirmação dos votos de Barranco e Faissal para pedir formalmente a auditoria na votação. Segundo explicou o deputado, o objetivo não é expor os votos, que regimentalmente são secretos, mas recontá-los, uma vez que, segundo ele, "é dever acreditar que os deputados estão falando a verdade".
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