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Notícias / Política

17/02/2021 às 10:30

Mauro cita lentidão, reconhece que vacinação ‘não vai bem’ e cobra ajuda a ministro

Mendes participa hoje de uma reunião com o ministro da Saúde e os demais governadores para cobrar as doses da vacina e os valores da UTI

Camilla Zeni

Mauro cita lentidão, reconhece que vacinação ‘não vai bem’ e cobra ajuda a ministro

Governador Mauro Mendes

Foto: Mayke Toscano/Secom

O governador Mauro Mendes (DEM) reconheceu que a campanha de vacinação contra a covid-19 não caminha no ritmo pretendido. Por isso, em reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, nesta quarta-feira (17), o gestor pretende somar reforço a outros governadores, pedindo que o governo federal auxilie os estados para a vacinação mais rápida da população. 

“É claro que as coisas não estão bem. O Brasil deveria estar vacinando pelo menos 10% da sua população e ter um horizonte de que até o final do ano vacinarmos 100% da população brasileira”, avaliou o governador, em entrevista à rádio Jovem Pan, na manhã desta quarta-feira.

Mauro também afirmou que a velocidade da vacinação, em razão da distribuição das vacinas aos estados, não está no ritmo adequado, de forma que este é um dos assuntos a serem tratados em reunião com Pazuello. O gestor se junta a outros governadores em um pedido para que o Ministério da Saúde defina um cronograma de entrega das doses.

“A vacina chega lentamente, prejudica nossa logística, porque recebemos 30 mil doses e eu tenho que distribuir para 141 municípios, em um Estado gigantesco como Mato Grosso. É avião voando pra cá, pra lá, carro saindo, e em 15 dias chegam mais 60 mil doses. Então, [a vacina está chegando] a conta-gotas”, disse o governador.

O gestor ainda lembrou que o Estado tenta adquirir doses dos imunizantes diretamente com os laboratórios estrangeiros, mas não tem recebido sinalizações positivas. Segundo ele, a mesma situação se repete em outros estados, de forma que um grupo de governadores pede que auxílio do governo federal nesta busca.

Por falta do imunizante, as cidades de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Cáceres já suspenderam a vacinação e mantêm apenas a aplicação da segunda dose, até que o Ministério da Saúde disponibilize novos lotes.
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