Mauro defende permanência de Pazuello e diz que troca pode atrapalhar vacinação
Exoneração de Pazuello foi pedida pela Confederação Nacional dos Municípios, que apontou que o ministro não tem condições de conduzir o Brasil para a superação da pandemia
Apesar de criticar a lentidão do Ministério da Saúde na campanha de vacinação contra a covid-19, o governador Mauro Mendes (DEM) acredita que a solução para a luta contra a pandemia do novo coronavírus não é a saída de mais um ministro da Saúde.
A exoneração de Eduardo Pazuello foi pedida pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), em nota publicada nessa terça-feira (16). Para a entidade, a mudança na gestão é “necessária, urgente e inevitável", porque o ministro teria demonstrado não ter condições de conduzir o Brasil para a superação da pandemia.
No documento, o presidente da CNM, Glademir Aroldi, explica que recebeu relatos de diversos prefeitos que apontaram a necessidade de suspender a vacinação contra a covid-19 para os grupos prioritários por terem ficado sem doses e sem previsão para reabastecimento.
Mesmo reconhecendo que a situação também se registrou em Mato Grosso, em ao menos três municípios, Mauro avaliou que a medida não é a ideal e poderia ser, inclusive, mais desastrosa para a população.
“Eu vejo que essa medida não resolve. Temos que ajudar o ministro, nos apresentar, colocar propostas viáveis. Uma troca nesse momento, dependendo de quem for escolhido, poderia ser mais desastrosa. Até o cara entrar, entender, pegar o fio da meada… Então, não é um bom negócio”, ponderou, em entrevista à rádio Jovem Pan, na manhã desta quarta-feira (17).
Mauro também destacou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não tem postura de atender à pressão externa. Por isso, segundo ele, o pedido da Confederação não deve surtir efeito prático. “Só gera desgaste político e, meu Deus, nesse momento precisamos de coisas que ajudem a resolver os problemas e não compliquem mais os problemas do nosso país”, completou.
Nesta quarta-feira, Mauro se reúne com Pazuello em um agenda com outros governadores. Na pauta, a necessidade de um calendário de distribuição das vacinas, auxílio para compra de imunizantes estrangeiros e a pactuação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para casos de covid-19.
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