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18/02/2021 às 15:25

Justiça marca audiência em processo de indenização contra médica que atropelou verdureiro

Família também acionou a Prefeitura de Cuiabá em razão da morte do trabalhador, mas a Justiça excluiu o município do processo

Camilla Zeni

Justiça marca audiência em processo de indenização contra médica que atropelou verdureiro

Foto: Reprodução

O juiz Jones Gattas, da 6ª Vara Cível de Cuiabá, marcou para o dia 4 de maio a audiência de instrução e julgamento no processo que apura a responsabilidade da médica Letícia Bortolini no atropelamento do verdureiro Francisco Lúcio Maia.

Conforme o magistrado, as partes têm 15 dias para indicar as testemunhas que farão parte do processo. A audiência vai ser realizada por videoconferência, em razão da pandemia da covid-19.

A ação foi movida pela família de Francisco contra a médica e a Prefeitura de Cuiabá. O intuito é o recebimento de indenização em razão da morte do trabalhador. No entanto, o magistrado observou que seria necessária outra ação contra a Prefeitura para apurar eventual culpa pela fatalidade. Na mesma decisão, o juiz determinou a exclusão do município da ação.

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Além desse processo, a médica também responde a uma ação criminal, na qual é acusada pela morte do trabalhador. Nessa ação, o juiz Flávio Miraglia, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou uma nova perícia para estudar o acidente. O resultado, concluído em dezembro passado, veio à tona neste mês.

Atropelamento

Era noite de 14 de abril de 2018 quando a médica Letícia Bortolini, de 39 anos, atropelou o verdureiro Francisco Lucio Maia ao deixar uma festa, com seu marido, em direção a sua casa, no Bairro Jardim Itália, em Cuiabá.  

Imagens da avenida Miguel Sutil, onde aconteceu o acidente, mostraram o trabalhador com um carrinho de verduras, tentando passar pelo canteiro, quando foi atingido pelo veículo de Letícia, um Jeep Compass.

Segundo as investigações, Letícia dirigiu sob efeito de álcool e não parou para prestar socorro ao trabalhador, que morreu no local. Ela foi denunciada pelo Ministério Público do Estado, em setembro daquele ano, pelos crimes de homicídio doloso (quando há a intenção de matar), omissão de socorro, condução sob embriaguez e se afastar do local de sinistro para fugir da responsabilidade. 

A médica chegou a ser presa depois do acidente, mas conseguiu liberdade pouco depois e responde, desde então, em liberdade.
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