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20/02/2021 às 16:02

Coordenador do curso de Enfermagem tira dúvidas sobre vacina contra a covid-19

Para esclarecer alguns desses questionamentos, o Leiagora conversou com o coordenador de Enfermagem da Universidade de Cuiabá, Hozanah Nunes de Souza

Eduarda Fernandes

Coordenador do curso de Enfermagem tira dúvidas sobre vacina contra a covid-19

Foto: Christiano Antonucci / Secom-MT

Neste sábado (20), completa um mês que a vacinação contra a covid-19 começou oficialmente em Mato Grosso. O tema gera bastante dúvida e, por conta das fakenews, desconfiança na população. Para esclarecer alguns desses questionamentos, o Leiagora conversou com o coordenador de Enfermagem da Universidade de Cuiabá, Hozanah Nunes de Souza.

Em vários vídeos que circulam nas redes sociais, internautas questionam o fato de o profissional que faz a aplicação, puxar o êmbolo da seringa quando a agulha já está inserida no braço do paciente. Hozanah explica para que serve este movimento: “Ao introduzir a agulha no músculo, é necessário puxar o êmbolo para verificar se não pegou algum vaso e, posteriormente, administrar a vacina”.

Ainda assim, o coordenador alerta que o paciente deve ficar atento para se certificar se que realmente o líquido dentro da seringa foi injetado no braço.

Quanto a falta de luvas pelo profissional que administra a dose, muito criticado nas redes nos primeiros dias da vacinação, ele esclarece que não é sempre necessário. “O uso das luvas torna-se necessário quando a pessoa que está aplicando a vacina tem alguma lesão aberta. Então como medida de precaução é necessário o uso da luva”.

Um tema que gera piada nas redes sociais é a proibição de ingerir bebida alcoólica após receber a dose. Neste sentido, o coordenador explica que o indicado é que não se faça o consumo sete dias antes e de 10 a 15 dias depois. Ou seja, considerando que o tempo médio entre a primeira e a segunda dose é de 20 dias, o paciente deve ficar em torno de 40 dias sem beber álcool.

“Para que tenha eficácia, é necessário tomar a segunda dose do imunobiológico. A segunda dose tem objetivo de reforçar aqueles ‘soldados’ que foram administrados na primeira dose, caso a pessoa contraia o vírus. Ou seja, para que haja uma resposta imunológica eficaz”, esclarece.

Caso apresente algum tipo de reação à vacina, o coordenador orienta o paciente a procurar o local onde recebeu a dose.


 
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