Cuiabá, quinta-feira, 25/04/2024
11:31:59
informe o texto

Notícias / Polícia

21/02/2021 às 09:00

Provas são irrefutáveis, afirma delegado sobre local onde empresária foi morta

Pelos elementos encontrados no local, foi possível estabelecer a dinâmica dos fatos

Da Redação - Eduarda Fernandes / Reportagem Local - Luzia Araújo

Provas são irrefutáveis, afirma delegado sobre local onde empresária foi morta

Foto: Luzia Araújo / Leiagora

A cena do crime onde foi morta a empresária Rosimeire Soares Perin, 52 anos, impressionou o delegado Marcel Gomes de Oliveira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

“A quantidade de provas e elementos levantados dentro da residência, posso dizer para vocês, porque trabalho há dois anos dentro da delegacia de homicídios e eu nunca vi uma residência em que as provas fossem irrefutáveis, não tem muito o que se falar, está tudo ali dentro”, disse em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (19).

Leia também - Empresária foi morta por cobrar dívida de R$ 1,4 mil - entenda o crime

Pelos elementos encontrados no local, foi possível estabelecer a dinâmica dos fatos. "Na quitinete havia um quarto com uma cozinha-sala, e um banheiro. Foram encontrados vestígios materiais, manchas de sangue na parede do quarto e na porta de entrada. E também foram encontradas manchas próximo ao banheiro no rodapé. O luminol indicou a presença de sangue no ambiente como um todo", contou o delegado. Após ser morta, o corpo da empresária foi arrastado até o banheiro e o local limpo.

Rosimeire foi morta por dívidas comerciais na tarde de terça-feira (16). Seu corpo foi localizado na Passagem da Conceição, nessa quinta (18).

Durante uma transação comercial, Rosimeire foi até a kitnet de Jefferson, no bairro Jardim Paula 1, em Várzea Grande, para testar um batedor de milk shake vendido por ela. Jefferson disse ter ficado contrariado quando a empresária lhe cobrou uma dívida e deu uma “gravata” em Rosemeire, deixando-a desacordada. Depois, amarrou-a com fitas adesivas.

"Ele falou que teve um momento de desespero, porque ele se trata de um recluso que estava usando tornozeleira. Falou que teve a lembrança de que poderia voltar para o sistema prisional e, com medo de que ela o denunciasse por conta da agressão da gravata, ele pegou uma faca de cozinha, de cerca de 30 centímetros de comprimento, e desferiu os golpes no pescoço da vítima", explicou o delegado na coletiva.
Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real.

Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.


 

0 comentários

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do site. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

 
Sitevip Internet