A semana foi intensa no Parlamento Estadual e, além da eleição para escolha da nova Mesa Diretora, a dança da cadeira entre os parlamentares, mais uma vez os rumores eram sobre a ida do deputado Eduardo Botelho (DEM), agora primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, para o Tribunal de Contas do Estado.

No entanto, apesar de já ter alguns deputados que consideram como certa a ida do democrata para a Corte de Contas, o próprio Botelho segue negando qualquer interesse na vaga. Ele descarta qualquer tipo de negociação para que ele seja indicado a uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

O democrata garante que não há nenhum tipo de conversa nesse sentido, e afirma que tem pedidos para que ele continue no Legislativo de Mato Grosso. “Não tem essa conversação, nem aventada essa possibilidade ainda. Inclusive, o pedido do governador é para que eu permaneça na Assembleia. Eu ainda vou avaliar isso. O momento ainda não é para essas decisões”, afirma.

Porém, Wilson Santos (PSDB) insinuou até mesmo na posse da nova mesa que Botelho poderá vir a ser presidente de outra instituição e Romoaldo Junior (MDB) garante que a cadeira de Waldir Teis deve ser liberada até maio. O emedebista, inclusive, aposta nisso para conseguir ser efetivado numa cadeira de deputado estadual, já que ficou como suplente na última eleição. 

Além de Botelho, outros nomes são ventilados como do próprio presidente da ALMT, Max Russi (PSB), Allan Kardec (PDT) e Sebastião Rezende (PSC). Os boatos de que Botelho vai para a Corte de Contas aumentaram desde a semana passada com o retorno de dois conselheiros ao cargo, ainda mais com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu o pleito que o elegeu presidente do Parlamento Estadual pela terceira vez consecutiva.

Ocorre que a expectativa também era de que Antonio Joaquim retornaria e voltaria a pedir aposetadoria, mas o conselheiro garantiu que engavetou o projeto e vai seguir na Corte de Contas. Já o processo de aposentadoria de Teis está travado no TCE devido às últimas decisões, até de outros estados, que têm impedido aposentadoria para quem está afastado, justamente para impedir que ele seja ‘beneficiado’ com a renda vitalícia diante de uma possível condenação. 

Teis foi denunciado pelo ex-governador Silval Barbosa (MDB), mas acabou se complicando após ser flagrado se livrando de provas durante a 16ª fase da Operação Ararath.