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Notícias / Política

23/02/2021 às 19:34

Max Russi é eleito presidente da AL com 20 votos

Com início às 19h, a sessão foi conduzida por Sebastião Rezende (PSC) e encerrou às 19h30

Da Redação - Eduarda Fernandes / Reportagem Local - Camilla Zeni

Max Russi é eleito presidente da AL com 20 votos

Foto: Camilla Zeni

Com 20 votos favoráveis, foi eleita a nova diretoria da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), na noite desta terça-feira (23). A votação ocorreu de forma secreta, presencial e por meio de cédulas, no plenário do Parlamento. Com início às 19h, a sessão foi conduzida por Sebastião Rezende (PSC), por ser o mais antigo na Casa, e encerrou às 19h30. (PT).

A nova diretoria ficou composta da seguinte forma: Max Russi (PSB) presidente, Dilmar Dal Bosco (DEM) primeiro vice-presidente, Wilson Santos (PSDB) segundo vice-presidente, Eduardo Botelho (DEM) 1º secretário, Janaina Riva (MDB) 2ª secretária, Delegado Claudinei (PSL) 3º secretário, e Allan Kardec (PDT) 4º secretário.

A chapa, chamada "Deputado Valdir Barranco", recebeu apenas um voto contrário, que seria de Lúdio Cabral. A votação ainda registrou dois votos em branco. Último dos 24 deputados, Valdir Barranco (PT) não votou por estar internado na UTI, em São Paulo, com covid-19.

Antes da votação, Max já havia levantado a possibilidade de a chapa ter ao menos 20 votos favoráveis. Ele garantiu que, apesar de especulações, não houve qualquer articulação de sua parte com o Governo do Estado para formar o bloco único. 

Leia também - Eleição da nova Mesa Diretora da AL será em chapa única

“O presidente Max não fez nenhuma conversa com o Palácio Paiaguás. Deputado Botelho teve alguma conversa, Dilmar, enfim. Mas eu, em nenhum momento, tive nenhuma conversa. Não procurei o Paiaguás, não fui procurado pelo Paiaguás. A gente articulou dentro da Assembleia. Foi uma decisão que ninguém esperava, uma decisão rápida”, declarou, poucas horas antes do pleito.

A eleição desta noite ocorreu em razão da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a suspensão da eleição que reconduziu o deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) à Presidência do Parlamento Estadual. 

O ministro acolheu um pedido liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) proposta pelo Rede Sustentabilidade, que apontou que a Constituição Estadual de Mato Grosso afronta a Constituição Federal ao possibilitar a recondução do presidente da casa legislativa para o mesmo cargo, em uma eleição imediatamente subsequente. Botelho seria presidente pelo terceiro mandato consecutivo.

Após a decisão, Botelho anunciou que não iria recorrer e convocou a votação para o dia seguinte. O primeiro a admitir interesse em concorrer à presidência foi o deputado Silvio Fávero (PSL), mas ele não conseguiu nomes suficientes para formar uma chapa, que precisa de sete parlamentares.

“Infelizmente, tentei montar uma chapa de renovação, mas de novo, não conseguimos a renovação. A democracia não prevaleceu nessa Assembleia Legislativa”, criticou Fávero no final desta tarde ao anunciar que não votaria no pleito. O parlamentar afirmou que chegou a reunir nove nomes, mas todos cederam a uma pressão, cujo autor ele não revelou.
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