O novo presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Max Russi (PSB), afirma que não há espaço para realização de um plebiscito sobre o modal de transporte a ser implantado em Cuiabá e Várzea Grande, mas garante que irá acatar a medida caso seja a vontade da maioria dos parlamentares da Casa de Leis.
Para o socialista, o governador Mauro Mendes (DEM) e o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) deve chegar em um consenso amigável sobre o assunto, e não partir para esse caminho.
“Então, não vejo como ter recursos para plebiscito, não vejo condições para um plebiscito. Nesse momento, deve ter um entendimento entre o governador e o prefeito para achar a solução necessária”, enfatiza.
Russi frisa que os casos de coronavírus registrados do final do ano pra cá aumentaram, o que impossibilita ainda mais a realização de um plebiscito, uma vez que suas regras são semelhantes a de uma campanha eleitoral.
“Primeiro, nós estamos em uma pandemia, os casos de covid subiram muito no período eleitoral. Agora, vamos fazer um plebiscito, aglomerar, fazer discussão novamente, sendo que foi eleito deputados vereadores, governador e prefeito para dar solução, representar a população”, coloca.
Apesar de seu posicionamento, ele garante que irá acatar a medida, caso haja as assinaturas necessárias. “Não é que eu não receberia. Eu como presidente tenho que atender a maioria dos deputados. Hoje, eu não vejo espaço para plebiscito, não é que não receberia”, finaliza.
A possibilidade de plebiscito foi levantada por Emanuel diante da decisão do governador em trocar o modal de transporte de VLT para BRT, sem discutir o assunto com os municípios envolvidos. Já Mendes afirma que já bateu o martelo quanto à troca e irá manter a sua posição sobre o tema.
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