O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), se juntou em um consórcio mais mais nove municípios para a compra de vacinas contra a covid-19. A instalação do grupo foi sugerida na manhã deste sábado (27), durante reunião com a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP).
“Nós decidimos criar o consórcio nacional para adquirir as vacinas, medicamentos e insumos para o combate da Covid-19. Com isso vamos ajudar o Governo Federal a agilizar a vacinação da nossa população, que é nossa prioridade, principalmente de Cuiabá. Reassumo o compromisso de vacinar toda população cuiabana e trabalhar muito para concluir esse objetivo", disse o prefeito, em comunicado após a reunião.
Segundo o prefeito, devem integrar o consórcio os municípios de Petrolina (PE), Salvador (BA), Curitiba (PR), Aracajú (SE), Manaus (AM), Belém (PA), Ribeirão Preto (SP), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e Cuiabá (MT). Com apoio dos participantes, a entidade vai pactuar, com governantes das médias e grandes cidades, o início e cronograma da construção do consórcio na próxima segunda-feira (1º de março).
Em seu anúncio, Emanuel também aproveitou para ressaltar que o momento é de união da população na luta contra o vírus da covid-19, sinalizando que já teria descartado a adoção de um lockdown na Capital.
“Não é hora de prejudicar a nossa economia, de causar um desiquilíbrio no desemprego, de atingir o setor produtivo, que já foi muito sacrificado e principalmente trazer a desesperança e o desemprego para a população. Agora é hora de união para buscar as vacinas e imunizar toda a população cuiabana", disse o prefeito.
A possibilidade de um fechamento das atividades econômicaas surgiu na noite dessa sexta-feira (26), quando o Ministério Público do Estado entrou com uma ação na Justiça cobrando a determinação de medidas mais severas para conter o avanço da covid-19.
O pedido do MPE é embasado na classificação de risco para o novo coronavírus, divulgada semanalmente pela Secretaria de Estado de Saúde. Nessa semana, Cuiabá e Várzea Grande atingiram "risco alto", o que, pelo protocolo do governo estadual, enseja medidas mais rígidas para a população.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.
