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Notícias / Política

03/03/2021 às 17:54

Vídeo | Governador acusa Emanuel de agir com ‘irresponsabilidade’ perante à pandemia

"É com seriedade que a gente resolve e não com conversa fiada e com irresponsabilidade", declarou Mauro Mendes

Da Redação - Eduarda Fernandes / Reportagem Local - Luzia Araújo

Vídeo | Governador acusa Emanuel de agir com ‘irresponsabilidade’ perante à pandemia

Foto: Reprodução / Leiagora

É com seriedade que a gente resolve e não com conversa fiada e com irresponsabilidade. Essa foi a declaração do governador Mauro Mendes (DEM) ao ser questionado sobre o decreto do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que impunha medidas mais flexíveis que as determinadas no decreto estadual, e acabou sendo suspendo pela Justiça.

“Lá no ano passado, quando tinha um único caso [de covid-19], não tinha ninguém internado na UTI, as UTIs estavam vazias. O que o prefeito fez? Lockdown geral em Cuiabá. Tem lógica isso? Isso é uma irresponsabilidade. Agora, que estamos com as UTIs todas fechadas, lamentavelmente ele vem querer flexibilizar. Eu acho que ele deveria, ao invés de ficar gastando energia com isso, fazer a atenção básica dele funcionar”, criticou.

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Mauro voltou a bater na tecla de que o Centro de Triagem na Arena Pantanal está lotado em razão da ineficiência da atenção básica na Capital. “Vai lá para ver se tem teste, para ver se está funcionando, se tem remédio. É lamentável!”, lamentou.

O democrata ainda citou que o Estado precisou entrar na Justiça na última semana para liberar leitos na Capital. “Tudo isso é muito lamentável e a gente vai continuar trabalhando com seriedade, porque é com seriedade que a gente resolve e não com conversa fiada e com irresponsabilidade”, disparou.

Quanto à decisão do desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que suspendeu artigos do decreto de Emanuel, Mauro afirmou que não tinha dúvidas de que esse seria o caminho da Justiça. “Porque conhecemos a legislação brasileira, o que fala em termos de segurança, na área da saúde, da vigilância sanitária, que medidas mais restritivas em uma pandemia prevalecem sobre outras de naturezas mais leves”, observou.

Pedido do MPF
Nessa terça (2), o Ministério Público Federal (MPF) pediu, ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que ele proponha uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), com pedido de liminar, contra o “toque de recolher” previsto em decreto estadual. O pedido partiu do procurador da República Everton Pereira Aguiar Araújo, atuante na Procuradoria da República no Município de Barra do Garças (MT).

Sobre este assunto, Mauro Mendes ressaltou que em vários Estados a mesma situação aconteceu e os pedidos foram negados na Justiça. Na sequência, o democrata pontuou que opinião é algo a se respeitar, mas contrapôs que medidas restritivas foram adotadas em vários países e se mostraram eficazes.

“Eu queria saber de onde esse cidadão, que está hoje no Ministério Público, tirou essas informações. Agora, opinião dele tem que ser respeitada. Isso vai para o Judiciário e não temos dúvidas que o bom senso vai imperar e eu não gostaria de fazer isso”.


 
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