Escola Técnica de Sinop realiza live sobre igualdade, direitos e violência contra a mulher
Será um círculo de falas orientadas por questões centrais, com abordagem importantes para o público feminino, como respeito às diferenças de gênero, igualdade civil e política, combate à violência, entre outros
A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), por meio da Escola Técnica de Sinop (ETE), localizada a 500 km de Cuiabá, realizará nesta sexta-feira (5), às 19h30, uma live para falar sobre igualdade, direitos e violência contra a mulher. A transmissão será pelo Youtube da Associação dos Docentes da Unemat (Adunemat) AQUI.
De acordo com a coordenadora da ETE, Maria Luiza Troian, o evento virtual faz parte da programação da escola voltada ao Dia Internacional da Mulher, comemorado dia 8 de março.
“Será um círculo de falas orientadas por questões centrais, com abordagem importantes para o público feminino, como respeito às diferenças de gênero, igualdade civil e política, combate à violência, entre outros. A ideia é avaliar a atual condição da mulher na sociedade, além de abordar os avanços e conquistas obtidas por meio das nossas lutas ao longo dos anos”, falou.
A live "Dia Internacional de Luta das Mulheres: mais igualdade, mais direitos e menos violência" foi organizada pela ETE em parceria com o Coletivo Sinop para Elas e a Adunemat.
O evento virtual vai trazer referências ao sentido histórico do dia da mulher, que atualmente apresentam constantes e diferentes demandas de debate.
As palestrantes vão abordar diferentes temas sobre a mulher, fazendo referencia ao seu grupo social. Sobre igualdade de direitos, respeito às diferenças de gênero e a igualdade de direitos como cidadã; além de superação às manifestações machistas, violência física e mental.
Segundo a professora da Unemat, Thielide Pavaneli Troian, que será moderadora do bate-papo, esta é uma oportunidade para que todas as pessoas possam refletir sobre a situação da mulher no estado de Mato Grosso.
“Cada vez mais, nós temos visto aumentar os índices de feminicídio e as diversas ocorrências de violência, que as mulheres tem sido sujeitas, sejam elas violência física, violência psicológica, violência patrimonial, tudo isso em decorrência do machismo estrutural que a nossa sociedade vive. Então nós estamos chamando todos e todas para refletir conosco sobre essa situação”, ressaltou.
O bate-papo virtual contará com a presença de quatro palestrantes, sendo elas: Amaire Kaiabi, do movimento Mulheres do Xingu e Indígena da comunidade Ytapap; a professora da UFRJ, Rosineide Cristina Freitas que é coordenadora do ANDES e pesquisadora das relações etnico-raciais.
Além da doutora em Psicologia Adriana Sales, membra da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) e a professora Graciele, militante do coletivo Sinop para Elas e única vereadora da Câmara Municipal de Sinop. No evento ainda será exibida uma apresentação da artista Pacha Ana, que é poeta e compositora.
O primeiro dia da mulher surge nos Estados Unidos em 1908, quando 1.500 mulheres realizam manifestação reivindicando igualdade econômica e política no país na relação de gênero, que nos anos seguintes ganha amplitude em outros países como dia de manifestações por direitos, surgindo assim o Dia Internacional da Mulher.
Assessoria
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