Nesta terça-feira (09), dos 135 leitos de UTI COVID que Cuiabá disponibiliza, 60 estão ocupados por pacientes não residentes na capital, o que resulta em uma taxa de 44,4% de ocupação de UTIs por pessoas do interior. De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica, são 23 pessoas que moram em Várzea Grande e 37 pacientes oriundos de 25 municípios diferentes.
Em relação aos leitos de enfermaria, dos 77 existentes no Hospital Referência, 45 estão ocupados hoje. São 26 pacientes de Cuiabá e 19 de cidades do interior, sendo 5 pacientes de Várzea Grande e o restante de 12 municípios diferentes.
Emanuel vem usando isso para se promover em cima do governo, que usa a o Centro de Triagem para criticar a gestão municipal. Numa guerra que parece não ter fim, ambos seguem numa disputa de poder, porém, é bom se falar que o SUS se chama sistema único, não à tôa. É universal, inclusive, no país todo, ficou evidente isso com a transferência de pacientes com covid para outros estados.
Porém, em mais um capítulo da batalha, Emanuel anuncia nesta tarde a abertura de novos leitos, que ele já havia comunicado que faria, porém, eles devem ser leitos de retaguarda e não necessariamente de UTI, já que não tem profissionais, equipamentos, medicamentos e insumos para novos leitos.
Atualmente, Cuiabá oferta total de 135 leitos exclusivos para UTI Covid. No Hospital Referência são 80 leitos adultos e outros 15 pediátricos. Já no Hospital Municipal São Benedito são outros 40 leitos exclusivos de UTI Covid. E o prefeito recebe por estes leitos, portanto, também não se trata apenas de caridade.
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