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Notícias / Política

17/03/2021 às 11:00

ALMT aguarda atestado de óbito para dar posse a suplente de Fávero nessa quinta-feira

ALMT também aguarda parecer da Procuradoria Geral para apontar qual dos suplentes fica com a vaga

Camilla Zeni

ALMT aguarda atestado de óbito para dar posse a suplente de Fávero nessa quinta-feira

Presidente da ALMT, Max Russi

Foto: Mayke Toscano/Secom

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Max Russi (PSB), aguarda o atestado de óbito e parecer da Procuradoria-Geral da ALMT para dar posse ao suplente do deputado Silvio Fávero, que morreu de covid-19 no último sábado (13). 

No momento, o primeiro suplente, Giberto Cattani, e o segundo suplente, Emílio Populo, ambos do PSL, brigam internamente para ver quem ficará com a vaga. A alegação de Populo é que Cattani deixou o partido para disputar eleição em 2020 pelo PRTB, e, desde fevereiro, tem dupla filiação. 

Como os dois suplentes chegaram a requerer posse na ALMT na segunda-feira (15), Max Russi pediu um parecer da Procuradoria-Geral da Assembleia e, com base no entendimento jurídico, vai determinar a posse de um dos suplentes. A expectativa é que a sessão ocorra na quinta-feira (18).

"Eu encaminhei os dois pedidos à Procuradoria, que fez o compromisso de, na quinta-feira, entregar o parecer conclusivo. Baseado nesse parecer, a gente vai reunir a Mesa e fazer o chamamento desse deputado. A posse pode ser na mesma quinta-feira, porque pode ser no gabinete e depois, na primeira sessão, ele toma posse em plenário", explicou Russi à imprensa, na manhã desta quarta-feira (17). 

O presidente ainda revelou que, até o momento, a Assembleia sequer pode abrir vaga para o suplente, já que não recebeu o atestado de óbito de Fávero. 

"Primeiro que nem chegou ainda o atestado de óbito e nós precisamos desse documento. Depois, chegando esse documento, nós temos 48 horas para convocar esse novo deputado", explicou Russi.

Morte de Fávero

O deputado deu entrada em uma unidade hospitalar com covid-19 no dia 4 de março, com quadro de dificuldade respiratória. Na época, ele apresentava sintomas de gripe e, por isso, demorou para procurar atendimento.

Fávero teve um quadro clínico que só piorou nos dias seguintes, tendo sido intubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), chegando a precisar de um pulmão artificial. Contudo, após uma nova medicação, apresentou melhora significativa no dia 9 de março. No dia 13, porém, ele faleceu após contrair uma infecção bateriana. 

No retorno das atividades legislativas, nesta quarta-feira, os deputados da ALMT fizeram homenagem ao colega, usando camisetas com seu rosto. A família do parlamentar também esteve no parlamento.
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