Após reunir-se na tarde dessa segunda-feira (22), a diretoria da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) deliberou por recomendar ao setor que reduza, na medida do possível, a presença de pessoal nas plantas industriais. Isso por meio da antecipação de férias, trabalho remoto (home office) ou rodizio de equipes. A ideia é fazer com que o índice de isolamento social fique acima de 50% em dias úteis, superando a atual média de 36%.
Em vídeo enviado à imprensa ao término da reunião, o presidente da Federação, Gustavo de Oliveira, aponta que a experiência mundial mostra que fracionar o lockdown não é uma estratégia eficiente. É preciso de 10 a 15 de interrupção da circulação de pessoas nas cidades para que se colha os efeitos da redução da velocidade de contaminação.
“A Fiemt apoia que essa medida extrema, se tiver que ser tomada, que seja feita de uma vez só, pelo período mais curto possível e com a maior intensidade de restrição à circulação de pessoas possível, sem paralisar setores críticos da economia para toda a sociedade”, pontuou.
Gustavo fez um apelo às indústrias para que haja uma cooperação com foco em reduzir a circulação de pessoas, apoiando a redução do uso do transporte coletivo; o número de pessoas presentes nos estabelecimentos industriais; a restrição restrinja o acesso de clientes, fornecedores e terceiros às instalações; eque os horários da indústria sejam o estritamente necessário para atender a demanda de produção.
"É hora de um sacrifício maior de todos nós. Nós estamos em guerra contra o coronavírus e nós não venceremos essa guerra sem um esforço de todos para que possamos atingir a eficácia das medidas necessárias", destacou.
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