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Notícias / Judiciário

24/03/2021 às 10:15

Promotor deve ir à justiça pedir lockdown: 'há um impasse político enquanto os casos e corpos se acumulam'

Guedes afirma que está analisando os boletins emitidos pela SES para tomar uma decisão quanto ao assunto e pode entrar com a ação ainda hoje

Kamila Arruda

Promotor deve ir à justiça pedir lockdown: 'há um impasse político enquanto os casos e corpos se acumulam'

Foto: Assessoria

O promotor se justiça Alexandre Guedes afirma que o impasse político entre o Governo do Estado e a Assembleia Legislativa está prejudicando o combate à pandemia do coronavírus no Estado. O integrante do Ministério Público Estadual estuda a possibilidade de propor, ainda hoje (24), uma ação pedindo que seja decretado o lockdown em todos os municípios de Mato Grosso.

“Estou analisando as informações depois da surpresa da Assembleia. O que eu acredito é que agora há um impasse político enquanto os casos e corpos se acumulam”, disse o promotor fazendo referência ao fato de os deputados terem rejeitado a proposta de antecipação dos feriados em sessão nessa terça-feira (23).

Guedes afirma que está analisando os boletins emitidos pela Secretaria Estadual de Saúde para tomar uma decisão quanto ao assunto. A tendência é que o pedido se efetive e que todos os 141 municípios sejam citados na ação. “Minha atuação se fará de acordo com os dados dos boletins da SES. Mato Grosso agora é um só em face dos esgotamento dos sistemas de saúde”, colocou.

O procurador-geral de Justiça Antônio Borges afirma que o Ministério Público e toda a classe empresarial era a favor da antecipação de feriados, o qual havia sido proposto pelo governador Mauro Mendes (DEM) como forma de reduzir a proliferação do coronavírus (Covid-19) no Estado.

Para ele, houve um desencontro de informações, o que fez com que a Assebleia Legislativa rejeitasse a proposta quase que por unanimidade. Apenas o deputado de oposição, Lúdio Cabral (PT), votou favorável e vem alertando para o caos que Mato Grosso irá viver caso não haja a quarentena obrigatória. 

“A intenção era de manter os empregos e ter uma grande compensação para os empresários. Foi isso que o governador nos explicou, inclusive houve uma reunião com lideranças empresariais e houve esse consenso, inclusive com Ministério do Trabalho com relação às medidas trabalhistas”, argumentou.
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1 comentário

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  • Joel 24/03/2021 às 00:00

    Não entendo, porque o promotor na parada? Será que o salário do promotor esta atrasado? Acredito que parar a máquina economia deve continuar a fazer riqueza , bem estar para nosso povo. Essa queda de braço , não tem vencedor. Espero que a população menos favorecida não continue , pagando a conta. Como sempre, fica na corda bamba. Se ficar em casa ,morre de fome e se ir para o trampo(trabalho) é multado ou adquire a doença. Só Deus na causa !!?????

 
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