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Notícias / Política

25/03/2021 às 13:21

Sistema da Prefeitura pode ter sido hackeado e prefeito pede investigação sobre fake news

A informação foi repassada pela secretária da pasta, Ozenira Felix, durante sessão ordinária da Câmara de Cuiabá.

Kamila Arruda

Sistema da Prefeitura pode ter sido hackeado e prefeito pede investigação sobre fake news

Foto: Davi Valle

A Secretaria de Saúde está investigando a possibilidade de o sistema de agendamento de vacinação, disponível no site da Prefeitura de Cuiabá, ter sido hackeado, causando o tumulto registrado no Centro de Vacinação nesta quarta-feira (24). A informação foi repassada pela secretária da pasta, Ozenira Felix, durante sessão ordinária da Câmara de Cuiabá realizada na manhã desta quinta-feira (25).

Além disso, por meio da assessoria, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) informou que irá registrar na tarde desta quinta-feira (25), pedido de investigação perante à Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos da Polícia  Judiciária Civil, sobre a propagação de Fake News que gerou congestionamento e a suspensão de agenda para vacinação na data de hoje. 

A secretária do primeiro escalão municipal participou da plenária de forma remota direto do Centro de Eventos do Pantanal, onde está centralizada a vacinação. Também estão no local os vereadores Drº Luiz Fernando (Republicanos) e Edna Sampaio (PT).

“O problema começou no cadastramento, em relação ao sistema. Tínhamos normalmente um acesso de 5 mil pessoas dia, ontem tivemos 56 mil acesso por minuto. Estamos estudando a possibilidade de ter hackeamento do sistema. Um outro ponto também é o fakenews que saiu pela cidade, soltando datas de vacinação”, explicou.

A notícia falsa sobre um calendário de vacinação acarretou em mais de um milhão de acessos em 24h logo,  fugindo da normalidade de 17 mil acessos neste mesmo período. Os acessos vieram de todas as partes do mundo, mas principalmente de países como a Nigéria e Estados Unidos da América (EUA) e demais estados do Brasil, como Goiânia, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rio Grande do Norte e São Paulo.

Diante disso, os agendamentos foram suspensos. Segundo a secretária, a vacinação continuará paralisada até que a investigação seja concluída e uma solução para o entrave seja implementada. “Paramos para fazer uma revisão do que aconteceu ontem e tomar umas decisões sobre a continuidade”, completou.

Ozenira afirma que, a princípio, estão analisando a viabilidade de descentralizar a vacinação, abrindo novos pontos, e ainda implantar a imunização por drive-thru. 

“Não fizemos desde o início porque temos dentro da bula do remédio, orientação de que a pessoa fique dentro do local de vacinação de 15 a 30 minutos. Tivemos casos de pessoas que passaram mal, já precisamos usar a ambulância. Então, ficamos preocupados com as pessoas”, explicou.

A secretaria afirma que a solução será dada o mais rápido possível. “A situação estava tranquila, controlada. Nos demais dias vinhamos dentro de um processo de organização e tranquilidade. Hoje estamos avaliando como vamos seguir os próximos passos”, finalizou.
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