O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (DEM), avaliou a necessidade de que o governo aumente o auxílio emergencial estadual, chamado “Ser Família”, para que seja enfrentado o momento de quarentena no estado.
Em reunião no Palácio Paiaguás na manhã da terça-feira (30), Botelho também comentou sobre auxílios para os setores econômicos que deverão ser, novamente, atingidos pelas medidas mais rígidas contra a covid-19. Além dele, o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM), também participou do encontro.
“O que temos que estudar é mais auxílio para quem vai sofrer muito, que são os bares, restaurantes, eventos. Vão sofrer muito mais. É isso uma das nossas buscas com o governador, de já começar a pensar numa possibilidade de maiores auxílios para esses setores. A questão dos pequenos empresários, que tem dois, três funcionários e não estão conseguindo pagar os salários dessas pessoas”, comentou o parlamentar com a imprensa.
Botelho também citou a possibilidade de que o auxílio Ser Família Emergencial seja ampliado, considerando a dificuldade econômica vivenciada pela população neste período.
Já para as micro e pequenas empresas, o governo anunciou no início do mês a liberação de R$ 55 milhões em créditos, que serão concedidos por meio de empréstimos da agência de fomento Desenvolve MT.
A linha de crédito é dividida da seguinte forma: R$ 15 milhões para bares, restaurantes e empresas de eventos, sendo que cada uma pode emprestar até R$ 50 mil; R$ 15 milhões para microempresas individuais, com empréstimo de até R$ 10 mil e carência de 2 anos para pagamento; e R$ 25 milhões para empréstimos de até R$ 700 mil para micro e pequenas empresas.
Quarentena obrigatória
Conforme o deputado, a situação dos empresários deve se agravar em razão da determinação de quarentena obrigatória no estado. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso em ação movida pelo Ministério Público Estadual.
Segundo a presidente da Casa, desembargadora Maria Helena Gargaligone Póvoas, o decreto estadual que relacionou medidas restritivas à classificação de risco dos municípios é impositivo e deve ser acatado por todos os municípios. Desta forma, em Cuiabá, Várzea Grande, e outras 48 cidades, os serviços não essenciais devem ser interrompidos imediatamente
Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real.
Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.