O governador Mauro Mendes (DEM) recebeu prazo de 10 dias para explicar a discrepância entre o número de doses de vacina contra covid-19 recebidas do Ministério da Saúde e o total de doses efetivamente aplicadas. Ofício enviado nessa quinta-feira (15) pelo Gabinete Integrado de Acompanhamento da Pandemia de Covid-19 (Giac), da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O documento aponta que o Estado recebeu 584.800 doses e aplicou 395.642, figurando entre os piores estados no quesito aplicação. O que representa um percentual de aplicação de 67%.
A cobrança não foi exclusiva para Mato Grosso. Todos os Estados brasileiros foram oficiados a apresentar esclarecimentos sobre a divergência. Porém, o estado mato-grossense é um dos piores no ranking de aplicação de vacinas. O governador tem jogado a responsabilidade para os municípios, que são os responsáveis por efetivamente aplicar as doses. Porém, há reclamações na logística e demora para os municípios receberem as vacinas.
O ofício encaminhado aos estados é assinado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, e pela subprocuradora-geral da República Célia Regina Souza Delgado, coordenadora finalística do Giac. No documento, o Gabinete aponta que, segundo o Ministério da Saúde, já foram distribuídas aos estados um total de 48.088.916 doses de vacinas contra a covid-19, mas apenas 32.160.509 foram aplicadas.
Os dados estão disponíveis no vacinômetro da plataforma LocalizaSus. Além do total geral, os ofícios relacionam o total enviado e aplicado em cada estado, registrando a diferença nos números.
O documento aponta também que a campanha nacional de vacinação contra a covid-19 começou em 18 de janeiro deste ano, com a distribuição de doses das vacinas produzidas pelo Instituto Butantan e pela Fundação Oswaldo Cruz. As pautas de distribuição das vacinas às Unidades Federativas, elaboradas e divulgadas pelo Programa Nacional de Imunizações por meio de Informes Técnicos da Campanha, direcionam a quais públicos as doses devem ser destinadas. O prazo para resposta ao Giac é de dez dias.
Com informações da PGR
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