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Notícias / Política

23/04/2021 às 09:25

Emanuel contraria Ministério da Saúde e diz que não vai 'desviar' 2ª dose da covid

Ministério da Saúde autorizou o uso da totalidade de vacinas armazenadas para a segunda aplicação para utilização imediata

Eduarda Fernandes

Emanuel contraria Ministério da Saúde e diz que não vai 'desviar' 2ª dose da covid

Foto: Reprodução

Mesmo com liberação do Ministério Público, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), não usará a segunda dose de vacinas contra a covid-19 como primeira aplicação. A afirmação foi feita quando o gestor explanava sobre a previsão de abertura de novos locais de vacinação na Capital, em entrevista concedida nessa quinta-feira (22).

“A população cuiabana pode ter certeza, a segunda dose, aqui em Cuiabá, não será usada, jamais, como primeira dose em outras pessoas para aumentar o número de vacinados. Em hipótese alguma. A segunda dose pertence a quem tomou a primeira dose. A prefeitura vai guardá-la e quando chegar no dia, 27º dia, CoronaVac, por exemplo, você pode ter certeza que a sua segunda dose vai estar lá”, declarou o emedebista.

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Há aproximadamente um mês, o Ministério da Saúde autorizou o uso da totalidade de vacinas armazenadas pelos estados para a segunda aplicação para utilização imediata, ampliando assim o número de vacinados no país. A recomendação atendeu um pedido do então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Na ocasião, o argumento foi a previsão de entregas semanais do Butantan e da Fiocruz, que aceleraram a produção a partir da chegada de matéria-prima (IFA) importada, garantido assim a estabilização das distribuições aos estados por parte do Ministério.

Ainda neste contexto, Emanuel Pinheiro foi indagado sobre a possibilidade de implementar o “corujão” da vacinação, como fez Várzea Grande. O prefeito admitiu ter apreço pelo modelo, mas diante do percentual já aplicado de primeira dose, mais de 80%, a ideia só deve ser usada caso a Capital receba quantitativo maior de doses do que vem recebendo.

“Foi uma das Capitais com maior sucesso na aplicação da primeira dose e de maior responsabilidade por guardar a segunda dose. Não é estocar, não. É guardar a segunda dose, que ela não me pertence. Ela pertence a quem tomou a primeira dose. E a população pode ficar tranquila que essa responsabilidade e sensibilidade nós temos aqui em Cuiabá”, reforçou.
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