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Notícias / Polícia

10/05/2021 às 11:37

Ex-servidor e investigador da PJC são presos em continuação da Operação Renegados

A investigação busca desarticular uma organização criminosa composta, dentre outros membros, por policiais civis e militares, além de informantes utilizados pelo grupo criminoso.

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Ex-servidor e investigador da PJC são presos em continuação da Operação Renegados

Foto: Reprodução

O ex-servidor público Domingos Sávio Alberto de Sant’Ana foi preso na sexta-feira (7), enquanto o investigador de polícia Sandro Victor Teixeira Silva se apresentou no sábado (8). Ambos eram considerados foragidos desde a deflagração da Operação Renegados, na última terça-feira (4), como resultado de uma investigação conjunta entre o Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e a Polícia Judiciária Civil, por intermédio da Corregedoria Geral da Polícia Civil.

No dia da operação foram presos os policiais civis Dhiego de Matos Ribas, Edilson Antônio da Silva, Alan Cantuário Rodrigues, Júlio César de Proença, Paulo da Silva Brito, Rogério da Costa Ribeiro, André Luis Haack Kley e Frederico Eduardo de Oliveira Gruszczynski, além do ex-policial civil Evanir Silva Costa e a namorada de Edilson, Natália Silva Costa.

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Completam a lista o ex-policial militar Raimundo Gonçalves de Queiroz, os policiais militares Manoel José de Campos e Adilson de Jesus Pinto, e os servidores Kelle de Arruda Santos e Delisflasio Cardoso Bezerra Silva.    

Continuam foragidos Reinaldo do Nascimento Lima, Jovanildo Augusto da Silva, Genivaldo de Souza Machado, João Martins de Castro e Neliton João da Silva. A ação conjunta tem o intuito de cumprir 44 mandados, sendo 22 de mandados de prisão preventiva.    

A Operação Renegados se fundamenta em um Procedimento de Investigação Criminal (PIC) instaurado no âmbito do Gaeco e inquéritos instaurados pela Corregedoria Geral da Policial Civil. A investigação busca desarticular uma organização criminosa composta , dentre outros membros, por policiais civis e militares, além de informantes utilizados pelo grupo criminoso. 

Os elementos informativos e provas colhidos, demonstraram que a organização criminosa era comandada por policial da ativa, que se utilizava  de técnicas de investigação com o uso de equipamentos da Polícia Judiciária Civil, além da facilidade de ser chefe de operação de uma delegacia da capital, para facilitar e encobrir as ações criminosas do grupo. Ações essas que envolvem a prática de crimes graves como concussão, corrupção, peculato, roubo e tráfico.  

No cumprimento das medidas judiciais, participaram o Ministério Público, através do Gaeco e sua equipe; a Polícia Judiciária Civil, por meio da Corregedoria-Geral, e aproximadamente 20 delegados e equipes das Diretoria de Atividades Especiais e Metropolitana; além do apoio da Polícia Militar e do Ciopaer.
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