Cumprindo determinação da Justiça e recomendação do Ministério Público, que exige que o município dê amparo aos menores que sofreram ou sofrem negligência, a Prefeitura de Várzea Grande entregou, nesta terça-feira (11), a Casa de Acolhimento para Meninas. O espaço se destina para acomodar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco social, bem como aquelas que tiveram quebra de vínculos afetivos por agressões e abusos.
Segundo o prefeito, Kalil Baracat (MDB), a casa foi idealizada para abrigar especificamente o público feminino e será gerenciada por uma equipe multifuncional da Secretaria de Assistência Social, que dará suporte psicológico e educacional, além de amparo às crianças e adolescentes vítimas de violência.
A inauguração é a materialização de um projeto conduzido pela primeira-dama, Kika Dorilêo Baracat, e faz parte do plano de governo que visa fortalecer a Rede de Proteção para os mais vulneráveis. “Aqui é um lugar que recebe com carinho as meninas com experiências tristes, com traumas e elas precisam se sentir seguras, cuidadas para que se fortaleçam e percebam que é possível recomeçar, que existem possibilidades de uma nova história”, pontuou Kika.
Kalil lembrou que Várzea Grande já tem uma Casa de Acolhimento, mas que atendia tanto meninas quanto meninos, o que gerava preocupações extras. A partir de agora, eles estarão em locais separados.
De acordo com a secretária de Assistência Social, Eliamara Araújo, a Casa de Acolhimento funcionará como um lar temporário, onde as crianças e adolescente de seis anos a 17 anos e 11 meses ficam sob a guarda de cuidadores, onde terão assistência médica, jurídica e psicológica para que tenham condições de retornar a seus lares ou até serem introduzidas ao mercado de trabalho. “A Casa foi criada com muito carinho e dispõe de biblioteca, espaço de estudos e lazer. As meninas irão cumprir suas atividades escolares normalmente, além de atividade extracurricular”.
Por sua vez, a gerente da Casa de Acolhimento, Ceila Cristina Góes, disse que todas as meninas que chegam ao lar são encaminhadas pelo Conselho Tutelar, depois de constatada violência, ficando a partir daí sob cuidado do município.
“Aqui essas crianças e adolescentes terão seus direitos respeitados. Temos uma equipe capacitada para bem atendê-las e com auxílio 24 horas por dia”, afirma a gerente, informando ainda que o lar tem suporte para acolher até 10 meninas, com apoio e calor humano, respeitando o direito à saúde, alimentação, educação e lazer.
Com informações da prefeitura
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