Para quem tem interesse em implantar a energisa solar na residência, o Banco do Brasil liberou uma linha de crédito específica para aquisição de sistemas de geração de energia solar nas casas.
Elaborada para atender à crescente demanda por produtos de energia sustentável e responder à necessidade energética exigida pelo país, a linha BB Crédito Energia Renovável beneficia clientes pessoas físicas, que podem financiar até 100% do valor de sistemas fotovoltaicos, incluindo a instalação. O valor contratado varia de R$ 5 a R$ 100 mil e os juros são a partir de 0,75% ao mês, com parcelamento em até 60 meses e até 180 dias para pagamento da primeira parcela.
Dados do infográfico de maio da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) apontam potência instalada de 5.485,4 MW, sendo 40,4% residencial e 36,7% comercial e serviços. São 470.156 sistemas instalados, sendo 74,9% em residências. Cuiabá aparece em primeiro lugar entre os municípios brasileiros com 76,9 MW e Mato Grosso ocupa a quarta colocação no ranking dos estados com 436,0 MW de potência instalada.
O superintendente Banco do Brasil em Mato Grosso, Oberti Finger, define a nova linha de financiamento como uma solução completa e inovadora, com grande capacidade de geração de valor para a sociedade como um todo. Além dos aspectos financeiros envolvidos, com a otimização de receitas por parte das empresas que atuam neste mercado e a redução no impacto das despesas dos clientes pessoas físicas, ele destaca a grande contribuição e o compromisso com um crescimento econômico sustentável.
“Acreditamos que Mato Grosso tem um grande potencial para confirmar cada vez mais seu protagonismo nacional nesta frente, considerando não só a grande capacidade de geração de energia, mas principalmente pela atuação de instituições sérias, qualificadas e historicamente comprometidas com o desenvolvimento desse Estado, como o Sebrae MT, referência em sustentabilidade e apoio às Micro e Pequenas Empresas”.
O engenheiro eletricista Rhauan Romagnolli Dias, da Gerência de Negócios Sustentáveis do Sebrae Mato Grosso, ressalta a importância da linha de crédito do BB, lembrando que para pessoas jurídicas (empresas) existem muitas possibilidades de financiamento, enquanto para pessoas físicas a oferta é menor.
Ele esclarece que se trata de uma compra técnica e que os clientes devem buscar o máximo de informações possível. Segundo ele, as maiores dificuldades estão relacionadas ao dimensionamento do projeto e a grande variação de orçamentos no mercado. “Temos o aplicativo Sebrae Solar, que é aberto e gratuito, onde qualquer pessoa pode encontrar as informações iniciais, que são fundamentais antes de fazer o orçamento, para saber o dimensionamento do projeto, a quantidade de placas o tempo de retorno do investimento (payback) e até simular um projeto”.
Entre os inúmeros conteúdos do Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS) está disponível um infográfico de como são feitas as ligações e o que a pessoa deve prestar atenção na hora de decidir colocar uma mini usina de geração solar fotovoltaica; além de um manual Guia de Energia Solar Fotovoltaica, com cálculos, legislação e providências junto às concessionárias.
A contratação da linha BB Crédito Energia Renovável é 100% digital feita pelo App BB. Mais detalhes estão disponíveis em: bb.com.br/energiarenovavel.
Mercado em crescimento
De acordo com a ABSOLAR, somente em 2020 foram gerados mais de 76 mil empregos em todo o país. Para este ano, a expectativa é abrir mais de 118 mil vagas.
Dos R$ 22,6 bilhões de investimentos previstos para este ano, a geração distribuída corresponderá a cerca de R﹩ 17,2 bilhões. Os benefícios da geração própria de energia com a fonte solar superam, com folga, eventuais custos aos consumidores brasileiros e podem trazer R$ 139 bilhões apenas em novos investimentos ao país até 2050. Com a criação do marco legal proposto pelo PL 5.829/2019, este setor pode gerar mais de 1 milhão de novos empregos nos próximos anos.
Os ganhos com o uso desta tecnologia podem chegar a mais de R$ 150 bilhões nos próximos anos, somente com a redução de custos no uso de termelétricas fósseis, uma das principais responsáveis pelo aumento tarifário na conta de luz e pelas emissões de poluentes e gases de efeito estufa do setor elétrico.
Neste mesmo período, serão proporcionados mais de R$ 23 bilhões de economia em perdas elétricas na transmissão, distribuição e geração da energia elétrica em usinas de grande porte, distantes dos locais de consumo. A soma destes dois aspectos trará uma redução de custos de mais de R$ 173 bilhões até 2050.
Assessoria Sebrae MT