O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) rebateu as críticas dos vereadores de oposição quanto a realização de plebiscito sobre a troca de modal de transporte a ser implantado em Cuiabá e Várzea Grande.
O emedebista afirma que a consulta popular é um instrumento de democracia e garante que o município irá arcar com todos os gastos para efetivar o levantamento.
“Eu estou vendo as pessoas falarem R$ 3 milhões, R$ 4 milhões, mas não sabemos o valor. Temos que emitir uma consulta ao TRE que vai nessa decisão da câmara. A câmara aprovou, encaminha ofício ao TRE, que terá que marcar a data para o plebiscito no prazo máximo de 90 dias. Aí sim, vamos conhecer o valor e a realidade dos fato”, disse.
Para ele, a realização do plebiscito não é sinônimo de despesa. “Democracia não é gasto, é investimento e a Prefeitura está pronta e a disposição para cumprir a nossa constituição e vai arcar com os custos do plebiscito”, completou o chefe do Executivo Municipal garantindo que, apesar de o Governo do Estado já ter batido o martelo quanto a troca do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pelo Ônibus de Transporte Rápido (BRT), a consulta pública terá valor jurídico.
“O instrumento terá valor legal sim, só de você fazer a consulta popular, você dar voz ao povo que é soberano e é o maior interessado na implantação do modal. Se vai ser VLT ou BRT, por si só já é uma causa nobre, já norteia a decisão do gestor. O gestor não pode tomar uma decisão que a maioria da população escolha ao contrário”, alfinetou Pinheiro.
O plebiscito foi aprovado pelo Parlamento Municipal na última terça-feira (25) com 17 votos favoráveis.
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