Imprimir

Imprimir Notícia

09/06/2021 às 12:04 | Atualizada: 09/06/2021 às 12:04

Em oitiva, ex-adjunto da Saúde nega ser responsável por contratação de Norge Pharma

Alline Marques

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Medicamentos encerrou a primeira fase de oitivas nessa terça-feira (08) com o depoimento do ex-secretário adjunto de Planejamento e Operação de Saúde, Milton Corrêa Gusmão. O gestor estava no exercício do cargo na ocasião do processo que culminou na contratação da empresa Norge Pharma.

Apesar disso, negou que tenha participado da contratação da empresa. O médico participou da primeira gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Inicialmente respondia pela Secretaria Adjunta de Atenção Básica, e após um ano foi transferido para a área de Planejamento de Operações, onde permaneceu por cerca de 2 anos.

Milton afirma que não efetuava compra de medicamentos, sendo responsável apenas pela parte técnica, médica e operacional dos hospitais da Capital, tais como o pronto-socorro e Hospital São Benedito.

“A gente pedia o que faltava nos hospitais, unidades básicas, secundárias ou pronto-socorro. A pasta a qual faz compra e pagamento é a secretaria-adjunta de Gestão, que tinha essa responsabilidade", colocou.

O ex-adjunto fechou a primeira fase das oitivas da CPI. Pelos próximos 15 dias, o grupo irá se dedicar a análise dos documentos já requisitados e dos depoimentos realizados até o momento. Após isso, serão feitas novas convocações para dar seguimento ao trabalho.

Além de Milton Correa, a CPI já colheu o depoimento de seis pessoas. Trata-se do ex-secretário de Saúde Luiz Antônio Possas de Carvalho, do coordenador de TI da Secretaria de Saúde, Gilmar de Souza Cardoso, do ex-secretário de Governo, Lincon Sardinha, do proprietário da Norge Pharma, Dirceu Luis Pedroso Junior, e ainda do secretário-adjunto de Gestão de Saúde, João Henrique Paiva, e o ex-secretário-adjunto da Atenção Primária, Luis Gustavo Palma.
 
 Imprimir