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11/06/2021 às 11:41 | Atualizada: 11/06/2021 às 11:41

Relator de CPI considera aditamento de contrato com a Norge Pharma como 'errôneo'

Alline Marques

O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Medicamentos, vereador Marcus Brito Junior (PV), classificou o aditamento do contrato com a Norge Pharma como “errôneo”. Para ele, o Executivo Municipal deveria deixar o contrato de stand by até que as apurações em andamento fossem concluídas.

“Acredito que foi uma medida errônea do Executivo realizar o aditamento no momento em que está sendo feita uma investigação, tanto na Polícia quanto na Câmara de Vereadores. No meu ver, a Prefeitura deveria aguardar a apuração de todos os fatos”, enfatizou o parlamentar.

Em seu entendimento, a Secretaria de Saúde de Cuiabá deveria ter realizado uma contratação emergencial para suprir os serviços prestado pela empresa. “Poderia ter realizado uma contratação emergencial para suprir essa necessidade. Estamos vivenciando um momento turbulento, secretários afastados, adjuntos, e indícios são grande que que há irregularidade. Não era o momento para fazer um aditivo”, completou.

O aditamento do contrato entre o Executivo Municipal e a Norge Pharma foi oficializado nesta segunda-feira (7) com a publicação no Diário Oficial de Contas. O contrato foi renovado com data retroativa de janeiro de 2021 até janeiro de 2022. A empresa é responsável por administrar o Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (Cdmic), onde foram localizados diversos remédios com prazo de validade vencido. 
 
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