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11/06/2021 às 11:24 | Atualizada: 11/06/2021 às 11:24

Após Gisela negar atrito, João Batista rebate: ‘Nacional não tomou a decisão à toa, ela foi provocada’

Camilla Zeni

O deputado estadual João Batista (Pros) afirmou que “não é totalmente verdade” a alegação da suplente de deputado federal Gisela Simona (Pros) de que não há atrito entre os dois. Ambos têm protagonizado um racha no partido desde a eleição de 2020, quando Gisela saiu candidata à Prefeitura de Cuiabá. 

Em visita à Assembleia Legislativa nesta semana, Gisela conversou com os jornalistas e afirmou que não há qualquer divergência entre ela e o deputado, que recentemente foi destituído da presidência do Pros. Ela ainda garantiu que a saída do parlamentar da gestão se deu porque seu tempo na diretoria teria acabado. 

Entretanto, João Batista garante que a argumentação da advogada não procede. Ele já tinha apontado que documentos constantes na Justiça Eleitoral atestam que sua gestão seguiria até novembro. Ele ressalta que a Executiva Nacional teria agido para sua destituição diante de artimanhas do grupo político de Gisela dentro do Pros.

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“Não é bem verdade. A Nacional não tomou essa decisão à toa. Ela foi provocada para tomar essa decisão. Com relação à Nacional, foi uma questão de sobrevivência. O presidente tomou uma medida baseado nas condicionantes que o grupo levou para ele”, rebate o deputado.

João Batista ainda pondera que, apesar de não ter embate direto com Gisela, alguns componentes do grupo político da advogada agiriam de forma rasteira. “Nós temos estratégias não leais por parte de pessoas ligadas à ela que, pra mim, não agradam”, afirmou. 

Atualmente o deputado analisa convites de partidos políticos de olho nas eleições de 2022. Na visão do parlamentar, diante do agravamento da situação entre seu grupo e de Gisela, não há possibilidade de que ele permaneça no mesmo partido em que os demais correligionários. Ele afirma que, no entanto, ainda não decidiu qual rumo vai tomar.

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