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14/06/2021 às 14:25 | Atualizada: 15/06/2021 às 07:34

Empresário acusado de ser líder de esquema entra no banco de foragidos do CNJ

Camilla Zeni

Um mês depois da deflagração da terceira fase da Operação Rota Final, o empresário Éder Augusto Pinheiro, proprietário da Verde Transportes, ainda é considerado foragido da Justiça. 

Éder foi o único que teve expedido contra si um mandado de prisão preventiva, decretado pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Ele é acusado de ser o líder de uma organização criminosa que tentava impedir um processo licitatório para o transporte intermunicipal em Mato Grosso. 

O esquema do empresário foi desarticulado no dia 14 de maio, com a operação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Éder também já tinha sido alvo nas operações anteriores, e foi preso em 2018.

Segundo as investigações, ele patrocinava um esquema de propina, junto com outros empresários do ramo, para se manterem como operadores do transporte. 

O mandado de prisão de Éder Pinheiro já consta em aberto no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, do Conselho Nacional de Justiça. O Leiagora tentou contato com a defesa do empresário, o advogado Ricardo Monteiro, mas não teve retorno. 

Na época da operação, Ricardo Monteiro afirmou que o cliente estava em viagem e se apresentaria à Justiça tão logo fosse possível. Entretanto, passado um mês, Éder Pinheiro ainda não teve o mandado cumprido. 

Antes de se entregar, o empresário tentou a liberdade no Superior Tribunal de Justiça, mas teve o pedido negado na semana passada. O ministro Olindo Menezes citou que os fatos que pesam contra ele são graves e ressaltou a situação do empresário se encontrar foragido. 

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