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18/06/2021 às 08:20

Atraso da Janssen impede governo federal de enviar doses extras a Cuiabá

Luzia Araújo

O atraso da farmacêutica Janssen (do grupo Johnson & Johnson) para enviar o lote de 3 milhões de vacina contra a covid-19, ao Brasil, afetou os planos do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que esperava receber doses extras do imunizante esta semana. 

As doses extras foram prometidas pelo presidente Jair Bolsonaro, e pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, como contrapartida à realização dos jogos da Copa América, que acontecem este mês na capital. Contudo, diante do atraso da farmacêutica, o governo federal não conseguiu cumprir com sua promessa. Agora, segundo o Ministério da Saúde, a expectativa é que a remessa chegue na próxima semana, mas sem data prevista.

“Atrasou um pouco, porque esperávamos a Janssen e não chegou ainda, mas estamos aguardando a efetivação do compromisso do governo federal e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com Cuiabá, para marcar inclusive a vinda o ministro à capital, articulando com Emanuelzinho”, disse o chefe do Executivo municipal, nesta quinta-feira (17).

O envio da remessa da vacina Janssen para Cuiabá foi confirmado por Queiroga, após pedido feito pelo prefeito com articulação política de seu filho, o deputado federal Emanuelzinho Neto (PTB), durante audiência realizada no dia 9 deste mês. No dia anterior, o prefeito e o deputado federal se reuniram pessoalmente com o presidente da República, Jair Bolsonaro, para defender o pleito dos cuiabanos. 

O prefeito explicou que depende de mais vacinas para avançar com a campanha de imunização na cidade. “A população sabe que o município não fabrica vacina e não pode adquirir. Então, dependemos dos repasses do Ministério da Saúde. Com a contrapartida em virtude da Copa América estou com esperança de agilizar a imunização da população cuiabana, mas dependo da resposta do Governo Federal”. 

Emanuel disse que 250 mil pessoas já foram vacinadas em Cuiabá, o que representa quase 40% da população. “Estamos partindo para 50% de vacinados com a primeira dose, mas dependo de mais vacinas para avançar”.
 
 
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