Frentista é condenado a 33 anos por estuprar a filha, provocar aborto e jogar feto no rio
Leiagora
O Tribunal do Júri de Cuiabá condenou Cleiton da Paixão Guimarães a 33 anos, 11 meses e 10 dias de reclusão pela prática dos crimes de estupro de vulnerável cometido contra a própria filha de apenas 11 anos de idade e ainda foi responsável pelo aborto sem consentimento da gestante e ocultação de cadáver.
O julgamento ocorreu nessa quinta-feira (17) e durou 15 horas. Além da prisão, o acasado também terá de pagar 20 dias-multas e as custas e demais despesas processuais. Ele ainda pode recorrer da decisão.
O crime de aborto ocorreu na madrugada de 17 de abril de 2019, na residência da família. Consta nos autos que a vítima sofria abusos sexuais desde o ano de 2017, quando ainda tinha 9 anos de idade. O acusado foi preso em flagrante e confirmou que, após manter relações sexuais com a vítima, realizou testes de gravidez nela e depois comprou remédio para que tomasse, com a intenção de fazê-la abortar.
Segundo apurado pela polícia, após passar um dia inteiro com muitas dores, a vítima expeliu o feto com a ajuda do pai que, na sequência, colocou-o em uma sacola e evadiu-se do local.
Posteriormente, o denunciado voltou à residência e deparou-se com a guarnição da Polícia Militar, momento em que confessou os crimes, afirmando inclusive que havia jogado o feto no rio Coxipó.
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