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08/07/2021 às 15:19 | Atualizada: 08/07/2021 às 15:33

Aulas na rede pública de Cuiabá serão retomadas após segunda dose de vacina

Débora Siqueira

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) anunciou que vai retornar a aula nas creches e nas escolas municipais no modelo presencial ou híbrido apenas quando 100% dos profissionais da educação, principalmente os professores, estiverem vacinados contra a covid-19 e num período mínimo de 15 dias depois de ministrada a segunda dose.
 
“Já até mandei estudar esse prazo que o governo federal por meio do Programa Nacional de Imunização. Aqui a vacinação já iniciou e quero anunciar em breve quando será o retorno das aulas”, disse.

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A vacinação para este grupo iniciou dia 04 de junho em Cuiabá, após o Ministério da Saúde liberar a imunização deste grupo no dia 28 de maio. Porém, muitos profissionais da educação não compareceram aos postos de vacinação. Tanto que no dia 28 de junho, Emanuel Pinheiro, liberou a abertura de cadastro para a vacinação a todos os adultos maiores de 18 anos, porque muitos agendam e não comparecem na data e local de vacinação.
 
Em nível estadual, a Assembleia Legislativa derrubou o veto do governador e condicionou o retorno das aulas à vacinação dos profissionais da educação. Contudo, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintep) quer a vacinação dos alunos também, mesmo sem vacina disponível no mundo para crianças.
 
Desde março de 2020, estudantes das escolas públicas estão sem aula presencial. As aulas online têm ocorrido de forma virtual, por meio de apostilas, vídeos do Youtube, mensagens de Whatsapp e provas que o aluno leva para casa e com prazo de até uma semana para resolver.
 
Na rede privada, as escolas estão autorizadas a ter aulas no sistema híbrido, com parte da turma presencial e outra com aulas ao vivo.
 
O governador Mauro Mendes sinalizou que pode judicializar o tema e buscar na Justiça o retorno das aulas de forma híbrida, como estava previsto para agosto. Ele sustenta que muitos servidores públicos estão trabalhando diariamente, mesmo sem ter sido contemplados com a vacina, enquanto os professores não estão indo para a escola há mais de um ano e são tratados de forma diferenciada dos demais
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