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13/07/2021 às 12:16 | Atualizada: 13/07/2021 às 12:32

Promotor apresenta atestado e adia julgamento de tenente Ledur

Paulo Henrique Fanaia

Pela segunda vez, deve ser adiada a sessão de julgamento da tenente do Corpo de Bombeiros Izadora Ledur Souza Deschamps, acusada de tortura pela morte do aluno bombeiro Rodrigo Claro, ocorrida em novembro de 2016. Ocorre que o promotor de Justiça Paulo Henrique Amaral Motta, responsável pela acusação, pediu o adiamento da sessão de julgamento marcada para às 13h30 desta terça-feira (13). 
 
Para justificar o pedido, o promotor juntou ao processo um atestado médico. De acordo com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o julgamento deve ser reagendado para o dia 23 de setembro. Contudo, decisão do juiz Marcos Faleiros, da 
11º Vara Criminal da Justiça Militar de Cuiabá, deve ser proferida nesta tarde. Ele abrirá a audiência e analisará o pleito, proferindo decisão com a nova data.
 
A sessão de julgamento estava inicialmente marcada para o dia 27 de janeiro deste ano, mas foi adiada para 13 de julho em razão de que o prazo da defesa para apresentar as alegações finais não havia esgotado. 
 
O caso

A morte de Rodrigo Claro aconteceu depois que ele participou de uma aula prática do curso de formação para soldados do Corpo de Bombeiros, na Lagoa Trevisan, em Cuiabá. Na ocasião, ele teria sido submetido a atividades extremas e precisou ser encaminhado ao hospital. O laudo de necropsia atestou que ele morreu por uma hemorragia cerebral.

Ledur era instrutora do curso e foi acusada de provocar a morte do aluno. O inquérito policial militar, realizado pela Corregedoria dos Bombeiros, apontou que a tenente foi responsabilizada pelo crime de maus tratos, enquanto o Ministério Público apontou o crime de tortura. 

Desde então, o caso aguarda julgamento na Justiça.
 
 
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