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08/08/2021 às 17:19 | Atualizada: 08/08/2021 às 17:19

Relator cita prevaricação de ex-secretária e afirma que ela não apresentou provas

Alline Marques

O vereador Marcus Brito Junior (PV), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Medicamentos, acredita que a ex-secretária de Saúde prevaricou em não ter denunciado todo o esquema que ela trouxe à tona durante oitiva realizada nesta terça-feira (02). 

Para ele, a ex-gestora deveria ter formalizado a denúncia junto aos órgãos competentes ainda quando ela estava à frente da pasta. “Ela também estava lá, ela era secretaria. Se ela não fez nada, não fez nenhuma denuncia, no mínimo ela prevaricou”, colocou o parlamentar fazendo referência as declarações de Elizeth de que, por diversas vezes, encontrou com o proprietário da Norge Pharme no sétimo andar do Palácio Alencastro.

Durante o depoimento, ela ainda falou que tudo acabava em churrasco e cerveja fazendo referência a relação dos agentes públicos com os empresários prestadores de serviço.

Segundo Brito Junior, isso também pode comprometê-la, uma vez que ela não conseguiu comprovar por meio materiais. “Então ela também incorre em alguns erros. Então ela também falou coisas que se comprometeu”, completou.

Por outro lado, o relator reconhece que a ex-secretária fez apontamentos graves e incisivos. “Ela foi bem incisiva em algumas falas. Ela citou muitas coisas, corroborou nos autos com alguns documentos e nós vamos começar a analisar, porque as vezes a gente fala, mas você tem que comprovar o que está falando através de documentos, para que ai sim se torne uma verdade”, enfatizou.

O vereador afirma que ela juntou aos autos do processo da CPI mais de 500 páginas de documentos que comprova as fraudes existentes na saúde da Capital.

“Ela juntou nos autos mais de 500 páginas. Nós vamos estudar, mas realmente ela comprometeu muitas pessoas com a sua fala”, finalizou.
 
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