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21/08/2021 às 11:24 | Atualizada: 01/09/2021 às 17:48

Vídeo | Desesperados, moradores combatem incêndio que destrói zona rural de Cuiabá

Luzia Araújo

O cinza tomou conta da paisagem - antes verde - da zona rural de Cuiabá. Isso porque Mato Grosso enfrenta o período de queimadas florestais, e com a falta de chuva e a baixa umidade do ar, elas estão tomando conta da vegetação. Bombeiros militares e brigadistas tentam controlar os focos de incêndio, mas a cada dia uma nova ocorrência é registrada.

Enquanto a ajuda não chega, são os próprios moradores da zona rural que combatem as chamas. Na comunidade São Jerônimo, eles utilizam o que podem para evitar que o fogo se propague. Com baldes e até regador de planta, os moradores colocam a própria vida em risco para salvar o que tem e evitar uma tragédia ainda maior. 

Em entrevista ao Leiagora, o morador Marcos Vinícius garantiu que acionou o Corpo de Bombeiros para apagar as chamas, mas até a manhã deste sábado (21), a equipe de combate não havia aparecido. Diante desse cenário, o sentimento de desespero é unânime entre eles, que não sabem mais o que fazer.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) informou que irá combater o incêndio na comunidade São Jerônimo durante o final de semana e que aviões irão ajudar no trabalho. Além disso, a instituição recomendou que os moradores não façam contrafogo, pois existe uma estratégia de combate planejado.  


Como consequência do período de seca, altas temperaturas, não apenas a paisagem mudou. Na zona urbana, a população já sente os efeitos das queimadas.

​Nos últimos dias, a capital convive uma densa nuvem de fumaça, que 
afeta a saúde da população, que com frequência relata ardência nos olhos, dificuldade para respirar além, claro, de muito calor, caracteriístico do período. 

De acordo com um levantamento feito pelo Corpo de Bombeiros, Mato Grosso registrou 7.840 focos de calor, até o dia 08 de agosto. Este número é 30% menor que o mesmo período do ano passado, quando foram registradas 11.213 queimadas no Estado. O bioma que mais queimou foi a Amazônia e a cidade com maior foco de calor é Paranatinga, com 368 ocorrências. 

 


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