Primeiro terminal pode começar a operar no prazo de até dois anos
Da Redação - Alline Marques / Reportagem local - Angélica Callejas
O diretor da Rumo Logística, Guilherme Penin, destacou que a obra da ferrovia estadual deve ser faseada, ou seja, assim que construir trilhos suficientes para um terminal, ele já passa a operar. A proposta é dar mais dinamismo e não ter que esperar cinco ou sete anos para a conclusão dos 730 km de trilhos nos ramais de Rondonópolis a Cuiabá e de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde.
“A medida que a obra for avançando vamos colocar novos terminais e essa é a grande força do projeto. Será uma ferrovia de mão de dupla vai levar a produção industrial, grãos, etanol de milho, madeira e não vai ter aço vazio, os vagões vão voltar com alimentos, remédios, fertilizantes, uma relação de desenvolvimento econômico”, destacou.
Dentro de um ano e meio a 2 anos do início da obra o primeiro terminal deve ser inaugurado e passar a movimentar as cargas na região. Os efeitos das obras passarão a ser sentidos dentro de um curto prazo. Ele não disse o local do primeiro terminal e o custo disso, pois ainda será feito o projeto executivo com os estudos de solo e o valor do empreendimento, orçado inicialmente em R$ 12 bilhões, pode ser ainda mais caro devido ao câmbio e aos preços internacionais.
“A ferrovia precisa de uma infraestrutura muito técnica, condições de rampa mais planas, pois o trem tem 2 km de comprimento. Mas um dos terminais deve ficar na região de Primavera do Leste, outro em Santa Rita do Trivelato, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde. São quatro ou cinco terminais, mas que dependem muito da malha rodoviária estadual. Os terminais precisam estar muito bem alimentados pelas rodovias para não encarecer o frete. Estamos estudando as obras feitas pela Sinfra com as pontes de concreto e asfalto e colocar os terminais nos melhores locais”.
A Rumo Logística já protocolou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima) na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), pois o Ibama delegou para o órgão estadual a emissão do Licenciamento Ambiental da ferrovia para o Estado.
“Foi um trabalho muito bem feito pela classe política para que essa avaliação fosse feita pela secretaria estadual, pois localmente há um olhar mais atento. O Ibama licencia empreendimentos de todo país e vindo para Mato Grosso tem mais empenho e atenção. Já protocolamos o pedido e aguardamos a Licença de Instalação”.
Guilherme Penin disse que o processo do chamamento público da primeira rodovia estadual de Mato Grosso foi bem construído e com segurança jurídica. “Houve uma PEC estadual, um decreto regulamentador e o processo do ponto de vista técnico e jurídico está muito robusto”.
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