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21/09/2021 às 11:13 | Atualizada: 21/09/2021 às 11:18

Mendes cita viabilidade de implantação de outros trechos da Ferrovia Estadual em MT

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Angélica Callejas

O governador Mauro Mendes (DEM) não descarta a possibilidade de, no futuro, a Ferrovia Estadual abranger novos trechos. Entretanto, o democrata explica que, no momento, não há viabilidade para implantar outros fragmentos de trilhos.

“A Rumo é uma empresa especializada. Houve estudos feitos por eles que mostraram que, nesse primeiro momento, há um trecho com viabilidade. Se nós fizéssemos um chamamento e uma obrigação de construir ferrovia por todo o estado de Mato Grosso, sem um estudo de viabilidade, sem que tivesse aderência com a realidade, provavelmente não teríamos interessados”, explica o chefe do Executivo Municipal.

Mendes, contudo, afirma que já existem estudos técnicos que comprovam que a ferrovia pode ser levada a outros municípios do Estado por meio das vias já existentes. “Daqui há alguns anos pode ser que o estado ou a empresa tenha interesse em levar ela a outros cantos do estado. Já existem estudos, existem algumas análises que poderão ser possíveis e viáveis fazer umas derivações partir do ponto que nós estamos”, disse.

A ferrovia vai interligar os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, além de Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, conectando-se à malha ferroviária nacional, em direção ao Porto de Santos (SP). O projeto prevê investimento de R$ 11,2 bilhões para a implantação da ferrovia estadual e serão construídos 730 km de trilhos. 

O contrato de adesão junto à Rumo Logística S/A para execução da obra foi assinado na manhã dessa segunda-feira (20). A empresa foi a única que se apresentou como interessada.

“O investimento não é um que você encontra em qualquer esquina, em qualquer lugar, ainda mais investidores com essa capacidade, e, principalmente, com a expertise necessária. Óbvio que ao lançar esse produto, nós tínhamos uma sondagem no mercado e essa sondagem nos levava a uma possível operação. Dificilmente um governo vai colocar um processo de tal envergadura sem que tenha essa sensibilidade buscada junto ao mercado. Nós lamentamos que não tiveram outros interessados, mas que bom que teve um. Isso não traz nenhum prejuízo para o interesse público”, finalizou. 
 
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