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20/09/2021 às 18:55

Mendes diz que Emanuel é empregado do povo e precisa parar de birrinha

Alline Marques

Lamentável! É como o governador Mauro Mendes (DEM) descreve o comportamento do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), com relação ao BRT (sigla para Ônibus de Trânsito Rápido). Ele cita, ainda, que o emedebista não governa sozinho, é empregado do povo, e precisa parar de barrinha. O chefe do Executivo estadual rebateu a declaração de Emanuel de que ele é quem manda na capital e o BRT não sairia sem o aval dele. 

“Lamentável! Só falta o prefeito falar que é contra a ferrovia porque o governador está trazendo. Tudo que a gente fala ele diz ser contra. Ele tem que cuidar da Prefeitura, cuidar do cidadão, cuidar para que não tenha corrupção. Ele já teve sete secretários afastados, tem que se preocupar com isso ao invés de ficar de conversa fiada. Ele não manda sozinho em Cuiabá, como não mando sozinho em lugar nenhum. Existem outros poderes chamados Ministério Público, Justiça, Câmara, tem muita coisa que manda junto, vivemos numa democracia. Quem manda é o povo, ele é o empregado do cidadão, e está lá para trabalhar pelo cidadão, e não ficar com birrinha. Acho lamentável esse tipo de comportamento”, declarou Mendes durante entrevista na Rádio Capital 101.9 FM, nesta segunda-feira (20). 

O governador destacou ainda que a decisão pela mudança do modal foi técnica, até porque "todos já sabem" o que levou os ex-gestores a fazer o Veículo Leve sobre Trilho (VLT). “O cidadão não está preocupado com luxo, muito menos preocupado em manter um VLT que é filho da corrupção. Hoje defende o VLT só quem tem intimidade com a corrupção. O VLT nasceu da corrupção e vamos enterrar esse veículo que representa a corrupção”, afirmou Mendes. 

Mauro ainda comentou sobre o fato de os ônibus da frota nova que foram colocados para circular na cidade não atenderem o BRT. O governador destacou que os veículos foram adquiridos pelas empresas responsáveis pelo transporte público de Cuiabá e a prefeitura foi notificada várias vezes pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) sobre a necessidade de ter piso rebaixado, ainda assim, a prefeitura insistiu em manter este modelo circulando na capital, que poderá atender apenas o trajeto dos bairros até o centro, mas não poderão andar pelo corredor de ônibus, que deverão ter apenas os veículos adquiridos pelo governo do estado.
 
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