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21/09/2021 às 15:00

Garcia não acredita que fusão entre DEM e PSL irá gerar desgaste em MT

Kamila Arruda

O suplente de senador Fabio Garcia, presidente do Democratas em Mato Grosso, acredita que a possível fusão entre o DEM e o Partido Social Liberal (PSL) não trará grandes transtornos às articulações políticas em Mato Grosso. Para ele, as lideranças das agremiações no Estado tem um bom relacionamento, o que facilitará essa junção em nível estadual.

“Eu acho que aqui em Mato Grosso é o menor dos problemas dessa possível fusão. Acredito que existam em outros estados discussões muito mais importantes e mais difíceis de serem solucionadas do que aqui em Mato Grosso.  Aqui eu não vejo nenhum problema na junção desses dois grupos políticos, a gente dialoga muito bem, portanto, não existe nenhum problema”, enfatizou.

Por outro lado, ele reconhece que o fato enfrentará resistência de um grupo pequeno, principalmente por conta do pleito que ocorre no próximo ano. De acordo com ele, tudo isso será debatido durante uma reunião do Democratas marcada para ocorrer nesta terça-feira (21) em Brasília.

“Vai ter resistência em tudo quanto é lugar, obviamente. É normal que se tenha isso. Você vai ter gente que vai apoiar, que vai ter resistência e isso vai ser discutido nessa reunião: quais objetivos desse novo partido, se existe aderências ideológicas do PSL com o Democratas, onde estão esses pontos de resistência, e se podem ser superados. É um debate muito mais nacional que local”, pontuou Garcia frisando que a fusão deve ser tratada como uma questão ideológica, não apenas penando no processo eleitoral de 2022.

Para ele, o mais importante é saber qual será o objetivo de um novo partido que será criado, até para que seja uma legenda que tenha duração e não seja apenas para uma eleição. "Então, não acredito que essa discussão esteja girando simplesmente em torno da próxima eleição, mas sim ideologicamente do que se pensa em fazer de uma nova força política de direita no Brasil”, finalizou.

Caso a fusão ocorra, o novo partido passaria ter a maior bancada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, que atualmente conta com dois deputados do DEM e quatro do PSL. Além disso, também seria a maior legenda nacional, com o maior tempo de TV e a maior fatia do fundo eleitoral.
 
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