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01/10/2021 às 12:47 | Atualizada: 01/10/2021 às 14:06

Mendes acusa Sintep e PT de usar a Educação como cabide de emprego

Kamila Arruda

O governador Mauro Mendes (DEM) não poupou críticas ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública (Sintep-MT) e o Partido dos Trabalhadores (PT), que tem promovido diversas manifestações contra o redimensionamento que o Governo do Estado pretende promover em algumas unidades de ensino.

Na prática, a medida visa transferir o domínio de algumas escolas estaduais para o município. Para o democrata, a categoria, que comandou por anos a educação no estado e no país, não entregou um trabalho de qualidade e quer atrapalhar a atual gestão que, segundo ele, tem se empenhado em promover melhorias na área.

Mendes vai além e afirma que o PT utilizava a Educação como cabide de emprego, por isso, critica as medidas adotadas por ele atualmente.

“Olha o resultado que eles entregaram, os números falam por si. A função da educação não é gerar emprego não. Educação é entregar um ensino de qualidade para os alunos, essa é a função da educação. Então, eu não vou ficar contratando professor só porque o sindicato quer. Não vou manter uma turma com cinco alunos se tem que ter, no mínimo, 20 alunos, porque o PT quer para poder botar mais gente deles ali dentro. Como eles fizeram historicamente”, criticou.

De acordo com o governador, quando assumiu o comando do Palácio Paiguás, haviam mais de 1,2 mil servidores na Educação. “Os número não mentem, na Secretaria tinha mais 1,2 mil pessoas. Hoje, a gente tem 750, muito menos e nós estamos fazendo muito mais”, completou.

Mendes afirma que, mesmo com a pandemia do coronavírus, a Seduc tem se empenhado a ofertar um ensino de qualidade. “Temos que entender que na pandemia a Educação teve um prejuízo gigantesco. Tem que investir, planejar e ter uma estratégia muito clara para melhorar a nossa educação. Não passa só por uma sala de aula boa, mas sim investimento nos professores. O ensino aqui ficou parado por quase 20 anos sem mudanças. E muitos ainda não querem mudar. O quanto pior, melhor, para essas pessoas. Educação não é igual estrada, que você vai lá, contrata a empresa e depois de dois anos ta tudo pronto. Olha os resultados que eles entregaram. Os números falam por si”, concluiu.
 
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