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30/10/2021 às 09:59 | Atualizada: 30/10/2021 às 10:32

Alvos da Cupincha podem responder por 7 crimes e pegar mais de 120 anos de prisão

Kamila Arruda

A organização criminosa suspeita de desviar recursos públicos da Secretaria de Saúde de Cuiabá pode pegar de 14 anos e 6 meses a 123 anos de prisão, caso sejam condenados pela Justiça Federal. Os 13 investigados no âmbito da Operação Cupincha, segunda fase da Operação Curare, devem responder por, ao menos, sete crimes.

Além de organização criminosa, pesam contra eles as acusações de corrupção ativa, corrupção passiva, contratação direta ilegal, modificação ou pagamento irregular em processo administrativo, perturbação de processo licitatório e lavagem de dinheiro.

São investigados pela Polícia Federal o ex-secretário de Saúde Célio Rodrigues, os empresários Paulo Jamur, Leilson Ventura, Liandro Ventura, Paulo Roberto Oliveira do Amaral, Douglas Castro, Vilmar José de Moares, Vagner Fabio Rodrigues, Mirian Flávia Caldeira Jamur, Maicon dos Santos, Paula Cirstina Alencar de Oliveira, Felipe de Medeiros Costa Franco e Marcela Pereira da Silva.

Conforme investigação, o grupo movimentou cerca de R$ 100 milhões em dois anos, por meio de prestação de serviços à Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.

O grupo recebia os valores por vantagens indevidas, seja de forma direta ou por intermédio de empresas de consultoria, turismo ou até mesmo recém transformadas para o ramo da saúde.
 
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