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14/11/2021 às 17:30

Projetos pessoais não podem sobrepor à missão de reeleger Bolsonaro, afirma Fagundes

Débora Siqueira

O senador Wellington Fagundes (PL) está animado com a vinda do presidente Jair Bolsonaro ao PL, mas evita nominar como ficará o cenário em Mato Grosso, sobre quem será o candidato ao governo pelo partido, garantindo palanque em um dos estados em que o presidente da República mais goza apoio político.
 
“A vinda dele fortalece muito o projeto do PL, e os projetos pessoais não podem sobrepor ao projeto maior. Quando convidamos o presidente que é a figura maior, a maior importância é eleger o presidente da República, aí depois compor nos estados, compor com partidos, um desses partidos que estarão apoiando, indicar um vice e depois os projetos estaduais”, comentou.
 
Como no país não há verticalização, cada projeto estadual pode se amoldar a condição de cada estado. Por ora, Fagundes deixa aberta as possibilidades de candidatura majoritária ao Governo, Senado e com a vinda de mais nomes ao PL como os deputados federais José Medeiros (Podemos), Nelson Barbudo (PSL), além de deputados estaduais bolsonaristas como Gilberto Cattani (PSL), que já anunciou que vai seguir Bolsonaro na mudança de sigla. Nomes, ele diz que vai discutir ano que vem.  
 
“Nosso diálogo será com aqueles que querem apoiar o presidente Bolsonaro, independente de nomes. Ainda não é momento de definir nomes, ainda temos que confirmar a filiação. A nossa programação é no dia 22, número do partido e ano da reeleição do presidente: 2022”.
 
Fagundes reiterou que foram meses de diálogo e negociação intensa para trazer Bolsonaro ao PL, pois o presidente que está há dois anos sem partido, desde que deixou o PSL em 2019, precisava escolher uma legenda para concorrer a reeleição.
 
“O PL ofereceu ao presidente todas essas condições: um partido organizado, coeso, desde o início do mandato do presidente estava ali apoiando essa governabilidade com maior índice de votação em apoio a essa governabilidade, então ele se convenceu que era um partido que daria condições dele concorrer à reeleição, agora claro, entendemos que precisamos ampliar toda nossa base para que possamos transformar essa eleição que será muito polarizada em uma eleição vitoriosa”.
 
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