Imprimir

Imprimir Notícia

13/11/2021 às 09:40 | Atualizada: 13/11/2021 às 09:50

Mães explicam aos técnicos da ALMT a necessidade da criação do Conselho LGBTQIA+

Débora Siqueira

Mulheres do coletivo “Mães pela Diversidade em Mato Grosso” participaram de uma reunião com o núcleo técnico da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, na sexta-feira (12), para discutir a importância da criação do Conselho Estadual LGBTQIA+ para as famílias.
 
Elas foram convidadas a conversar com o núcleo técnico, por meio de um convite da Mesa Diretora, após a última sessão de quarta-feira (10), quando a maioria dos deputados aprovou a dispensa de pauta para a mensagem nº 154/2021 do Executivo, que cria o Conselho Estadual LGBTQIA+ no Estado. Na ocasião, o coletivo Mães pela Diversidade, assim como outros movimentos que atuam em defesa da comunidade LGBTQIA+, acompanharam a sessão lotando as galerias.
 
Além das mães de pessoas LGBTQIA+, também esteve presente na reunião o representante do Grupo Livre Mente, Clóvis Arantes.
 
“Foi uma reunião emocionante, muito bonita, pois os técnicos puderam entender a necessidade da criação do conselho. O Clóvis falou pela comunidade e nós como mães, inclusive uma das mães que estava lá, tem sofrido enquanto mãe vendo o sofrimento da filha trans”, contou a coordenadora do coletivo Mães pela Diversidade, Josi Marconi.
 
São os técnicos que vão dar o parecer técnico para avaliação dos deputados que compõe a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa. A propositura pela criação do Conselho Estadual LGBTQIA+ partiu do Poder Executivo, mas quase foi arquivada a pedido do deputado Sebastião Rezende (PSC), sem anuência do Governo, autor da proposta.
 
A proposta do Conselho Estadual LGBTQIA+ é criar políticas publicas e fiscalizar as já existentes que garantam diretos às minorias.   
 
“Nós, famílias das pessoas LGBT estamos nessa luta e queremos dignidade aos nossos filhos e filhas. Agradeceríamos se os deputados entendessem que o acaba com a família não são os LGBTs, mas a falta de amor e respeito, e que caráter não está na sexualidade e nem na orientação sexual de ninguém”, disse a coordenadora do coletivo, Josi Marconi.
 
 Imprimir