Imprimir

Imprimir Notícia

22/11/2021 às 08:12

Após atrasos, Mendes diz que licitação de BRT sairá ainda este ano

Alline Marques

Prestes a completar um ano desde que o governador Mauro Mendes (DEM) anunciou a escolha pelo BRT (corredor de ônibus)  como modal de transporte para ligar Cuiabá e Várzea Grande, o processo de licitação não saiu do papel. Adiado várias vezes ao longo do ano, o chefe do Executivo diz que cobra os servidores todos os dias e alega que o certame deve ser anunciado ainda em 2021. 

Apesar da expectativa de lançar a concorrência até dezembro, Mendes adianta que deverá ser um processo de 90 a 120 dias, o que faria com que a obra se inicie apenas entre abril e maio de 2022, com previsão para ser concluída em dois anos, estando entregue à população somente em 2024. O atraso seria por conta da pandemia. 

“Essa cobrança eu faço todos os dias para meus funcionários, eu governador passo as informações conforme eu recebo, lamentavelmente vivemos um ano de pandemia. Quantas vezes ficamos parados porque teve um surto? E ai 14 pessoas do setor foram para casa, conforme mandavam os protocolos. Então tivemos muitos problemas ao longo deste um ano e meio de pandemia com paralisação, licenças-médicas porque pegou covid, então isto trouxe prejuízo”, afirmou ao responder o Leiagora durante o programa Roda de Entrevista na TV Mais

Mendes garante que o problema não seria o empréstimo na Caixa Econômica Federal. “O dinheiro para fazer o BRT o governo de Mato Grosso tem 100% sem depender do financiamento”, garantida.

De acordo com o gestor, a equipe técnico lhe deu boas explicações sobre o motivo do atraso, já que se trata de um projeto complexo, no qual teve que seguir uma série de trâmites legais. E apesar dos atrasos, Mendes garante que tudo tem sido feito para garantir segurança jurídica ao processo. “Ninguém conseguiu derrubar nada porque estamos fazendo a coisa certa”, afirmou, lembrando inclusive da promessa do prefeito afastado Emanuel Pinheiro em travar uma “guerra jurídica” contra o BRT. 

“O prefeito prometeu uma guerra jurídica e tomou uma surra jurídica, porque tudo que ele fez ele perdia, porque estamos fazendo da forma correta, além de ser uma decisão técnica".
 
 Imprimir