STF ainda pode reconduzir Botelho à presidência da Assembleia
Kamila Arruda
Prestes a ser reconduzido presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) pela terceira vez consecutiva, o deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) levou uma rasteira do Judiciário e foi impedido de tomar posse no cargo em fevereiro deste ano. Em razão disso, o Parlamento Estadual foi obrigado a realizar uma nova eleição para definir os novos membros da Mesa Diretora.
O democrata foi reeleito presidente do Legislativo em junho do ano passado, com Max Russi (PSB) como primeiro-secretário, e Janaina Riva (MDB) como primeira vice-presidente.
Botelho chegou até a tomar posse em 1º fevereiro deste ano para dar início ao novo biênio. Dias depois, contudo, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a posse por determinação do ministro Alexandre de Moraes.
A medida foi reflexo de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) movida pelo partido Rede Sustentabilidade, com o argumento de que a recondução dele ao cargo pela terceira vez era inconstitucional.
Diante disso, foi realizada uma nova eleição, que elegeu o deputado estadual Max Russi (PSB) como presidente, deu a Botelho a primeira-secretaria, e Janaina se manteve na primeira vice-presidência.
Acontece que, em meados deste ano, houve uma nova reviravolta. No julgamento do mérito da ação, os ministros passaram a levantar a possibilidade de garantir o retorno de Botelho à presidência.
O democrata já possui três votos favoráveis e garante que não irá hesitar de reassumir o posto caso o Supremo entenda desta forma.
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