A jovem, de 28 anos, chegou no Aeroporto Marechal Rondon na segunda-feira (29) e, na terça-feira (30), mesmo sendo notificada que deveria ficar isolada, saiu para ir até o estabelecimento.
A necessidade é diante da nova cepa chamada Ômicron, relatada primeiramente no sul da África.
Mesmo com teste negativo para a covid, ela deveria ficar em quarentena obrigatória por 14 dias.
A passageira estava hospedada na casa da avó, de 72 anos.
A Vigilância Sanitária foi comunicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Secretaria de Estado de Saúde (SES) para que monitorasse a jovem.
A avó disse que a moça tinha saído com os filhos, de 6 e 11 anos, para ir em uma loja no shopping de Várzea Grande.
Ainda segundo a vigilância, a avó confirmou que a neta tinha sido orientada a ficar em quarentena.
Os fiscais ligaram para a jovem e a alertaram que ela não estava cumprindo o isolamento. Ela mostrou-se resistente sobre a situação e disse que não tinha sido informada formalmente sobre a quarentena.
À vigilância, ela disse que mora em Joanesburgo e que havia retornado ao Brasil para buscar os filhos. Explicou que estava de passagem rápida e que não conseguiria realizar a quarentena de 14 dias para retornar.
Os fiscais esperaram a passageira na casa da avó dela. Nem ela e nem os filhos usavam máscara.
Conforme a Vigilância Sanitária, a jovem estava relutante e questionou a necessidade da quarentena. Ela justificou que não tinha sintomas, que o teste que fez antes de embarcar deu negativo e que já tinha tomado duas doses da vacina.
No entanto, os fiscais alertaram que ela poderia estar assintomática e transmitindo o vírus sem saber.
Ela justificou que realiza um tratamento no Brasil, de 6 em 6 meses, pois possui anemia ferropriva e que tinha uma consulta marcada para tratamento na próxima sexta-feira (3).
A vigilância aguarda um posicionamento da SES-MT sobre possíveis penalidades que a passageira poderá sofrer. Ela continuará sendo monitorada por 14 dias.
Ômicron
Relatada primeiramente no sul da África uma semana atrás, a Ômicron ressalta a disparidade entre grandes iniciativas de vacinação em países ricos e a inoculação esparsa no mundo em desenvolvimento.
A nova variante chega em um momento em que a Europa enfrenta uma quarta onda.
Os contágios de Covid-19 na África do Sul , onde foi identificada a variante ômicron do coronavírus, têm resultado em doenças com sintomas leves, afirmam médicos do país.
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