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14/12/2021 às 16:08

Alvo de operação é criminoso de alta periculosidade e já foi condenado a 16 anos de prisão

Kamila Arruda

O delegado Ruy Peral, responsável pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), chama a atenção para o fato de um dos investigados no âmbito da Operação Fake News. Isto porque William Sidney Araújo de Moraes, que até novembro deste ano era contratado temporário da Secretaria de Saúde da Capital, já foi condenado à pena de 16 anos e 11 meses de prisão por ser um dos líderes de uma quadrilha especializada em furtos a bancos nos estados de Mato Grosso, Goiás e Tocantins.

“Atualmente ele é funcionário contratado da Secretária Municipal de Saúde e figura como suspeito de praticar delitos de roubo majorado, extorsão, ameaça, calúnia, difamação e injúria. É temerário que um indivíduo de tal periculosidade e que ainda cumpre pena no regime semiaberto seja integrante da possível associação criminosa investigada”, disse o delegado.

No total, a operação tem como alvo três homens. Além de Willian, também está na mira da Polícia Civil, Luiz Augusto Vieira Silva, conhecido como Guto Vieira, que até o mês passado estava lotado na Secretaria de Inovação e Comunicação Social. O servidor era um dos responsáveis pelo marketing interno do Palácio Alencastro.

O terceiro é o irmão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que é empresário do ramo de publicidade. “Os indícios de autoria de produção e da pulverização da fake news, ante os dados técnicos coletados durante a investigação policial, recaem sobre um dos investigados, de 55 anos, o qual figura como suspeito em pelo menos três inquéritos policiais. Há suspeita de que o conteúdo ofensivo e fake news foram divulgados durante horário de expediente”, diz trecho do inquérito.

 
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